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Governo proíbe venda de 4 marcas de azeites considerados impróprios para o consumo

Amostras possuíam a presença de óleos vegetais de outras espécies na composição, caracterizando fraude; aprenda a identificar falsificações

Por Layla Shasta
Atualizado em 13 nov 2025, 13h53 - Publicado em 13 nov 2025, 13h53
azeite-de-oliva-fraude-falsificado
Aumento dos preços fez adulteração se tornar ainda mais comum (wirestock/Freepik)
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou, nesta quarta-feira (12), a proibição da venda de quatro marcas de azeite nos mercados brasileiros. Segundo análises da pasta, os produtos foram considerados fraudulentos e fora dos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela legislação.

As marcas consideradas impróprias são a Royal, Godio, La Vitta e a Santa Lucia. Amostras dos produtos das empresas foram analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) que confirmaram “a presença de óleos vegetais de outras espécies na composição, o que caracteriza fraude”, segundo alerta emitido pelo Mapa.

Aos consumidores, o Ministério orienta interromper imediatamente o uso dos produtos. O Mapa alerta ainda para que o consumidor verifique atentamente os rótulos, uma vez que produtos fraudulentos podem utilizar nomes semelhantes a marcas conhecidas de azeite de oliva.

A ação integra as operações permanentes voltadas a coibir fraudes e garantir a segurança alimentar no mercado nacional de azeites de oliva. Desde o início deste ano, mais de 20 marcas de azeite já foram banidas ou tiveram lotes proibidos pelo governo federal após ações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura.

+Leia também: Anvisa manda recolher lotes de azeite, sal do Himalaia e “chá do milagre”

Como identificar um azeite adulterado?

A identificação de azeites adulterados não é fácil para o consumidor, afinal, não temos um laboratório à nossa disposição – daí a importância da fiscalização constante por parte das entidades governamentais. Mas podemos nos apegar a algumas estratégias, que exigem atenção a aspectos econômicos, sensoriais e de rotulagem:

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  • É importante desconfiar de produtos com preços muito abaixo da média de mercado. Considerando os custos de produção e importação de azeite, que costumam ser realmente altos, valores excessivamente baixos podem indicar adulteração ou baixa qualidade.
  • Fique atento à descrição. O azeite considerado mais saudável é o de oliva extravirgem, mas há produtos que, apesar de possuírem embalagens muito similares, são, na verdade, óleos compostos.
  • Busque certificações. Azeites com certificados como Denominação de Origem Protegida (DOP) ou Indicação Geográfica Protegida (IGP) passaram por rigorosos controles de qualidade e autenticidade.
  • Uma análise sensorial pode ajudar a detectar adulterações. Um azeite adulterado tende a apresentar cheiro e sabor neutros, indicativos de diluição com óleos de menor qualidade.

+Leia também: Azeite de oliva adulterado: quais os riscos e como identificar?

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