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Fruta “prima” da fruta-do-conde e da graviola é cheia de benefícios

De sabor adocicado e aparência incomum, o araticum é rico em sais minerais, fibras e vitaminas C, A, B1 e B2

Por Luana Pazutti
29 ago 2024, 11h42
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    Frutos do araticum podem pesar até dois quilos (Etore Santos/CC BY 3.0/Reprodução)

    Muito cultivado no Cerrado, o araticum pertence à família das anonáceas, que possui pelo menos 80 espécies nativas no país, como a fruta-do-conde e a graviola. Apesar de receberem nomes diferentes, elas são semelhantes em termos de gosto, aparência e propriedades nutricionais.

    Também conhecido como articum, pinha, ata, panã, marolo, condessa ou bruto, ele é rico em vitaminas, fibras e minerais. Essas substâncias colaboram para a melhora da imunidade, o emagrecimento e a diminuição dos índices de colesterol.

    +Leia também: Frutas nativas são bem-vindas à nossa flora

    Um tesouro tipicamente brasileiro

    Originário do araticunzeiro ou maroleiro, que chega a alcançar oito metros de altura, a fruta é coberta por uma casca grossa e marrom. No seu interior, há uma polpa adocicada, que pode ser rosada e macia ou amarelada, rígida e um pouco ácida.

    A árvore não produz uma grande quantidade de frutos, mas, em compensação, cada um deles pode pesar até dois quilos. A sua época de florada ocorre entre setembro e novembro, já a frutificação se estende de novembro a março.

    O araticum é popular em diversas regiões do país, mas é na cidade de Paraguaçu, no sul de Minas Gerais, onde ele mais se destaca. No município, a fruta ganhou até uma celebração — a Festa do Marolo — em sua homenagem. O evento é realizado anualmente e conta com várias atrações gastronômicas e culturais.

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    Os benefícios do araticum

    Por ser rico em vitamina C, o fruto favorece a absorção do ferro durante a alimentação e, consequentemente, auxilia na prevenção de quadros anêmicos. Além disso, o próprio araticum, por si só, já é uma fonte desse nutriente.

    A presença de vitamina A, betacarotenos e quercetina, o caracteriza ainda como um possível aliado no combate ao envelhecimento precoce. As quantidades de potássio, cálcio, tiamina e riboflavina também são significativas e podem ser benéficas.

    Esse conjunto de nutrientes colabora para a manutenção da saúde das artérias e previnem a oxidação das células de gordura pelos radicais livres, diminuindo os níveis de LDL, o chamado “colesterol ruim”. Suas propriedades antioxidantes ainda podem melhorar a imunidade e a saúde capilar.

    +Leia também: Você sabe o que são antioxidantes e como eles defendem nosso corpo?

    Paralelamente, as fibras presentes em sua composição colaboram para o bom funcionamento do sistema digestório, a redução da prisão de ventre e a promoção da saciedade. Isso, somado às suas baixas calorias, fazem com que a fruta seja uma boa pedida para quem busca emagrecer.

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    É preciso ressaltar que nenhum benefício é garantido e nenhum alimento, por si só, é suficiente para garantir uma vida saudável. O consumo da fruta será positivo se for integrado a uma rotina equilibrada e uma dieta balanceada.

    Como inserir esse fruto na alimentação?

    A fruta, que possui sabor intenso e aromático, pode ser consumida tanto in natura quanto em sorvetes, sucos e sobremesas. Ela também é muito utilizada em geleias, bolos, licores, bolachas e outras preparações.

    Vale destacar que nem sempre essas apresentações conservam as mesmas propriedades nutricionais da polpa crua.

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