Fast-food pode prejudicar a memória mais rápido do que se pensava
O efeito aconteceria em apenas quatro dias. Experimento com animais mostra que altas doses de gordura saturada atingem os neurônios
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19 nov 2025, 14h00
Talvez não seja uma boa ideia pedir hambúrguer e batata frita na sexta à noite, tomar um milk-shake no sábado e devorar uma pizza no domingo.
Acredite: o abuso consecutivo de alimentos prontos e gordurosos atrapalha as conexões cerebrais por trás da memória. E antes do que se imaginava!
É o que indica um estudo com ratos realizado na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Em apenas quatro dias submetidos a uma dieta que simulava fast-food rica em gordura saturada, os animais passaram a dar mostras de prejuízos à capacidade de armazenar e recordar informações.
A experiência em laboratório revelou que o excesso do nutriente afetou a disponibilidade de combustível para o hipocampo, a área do cérebro responsável pela memória.
“Nosso trabalho identifica um novo mecanismo pelo qual o estresse metabólico induzido por dietas ricas em gordura afeta a função cognitiva”, escreveram os autores.
O achado se soma a outras evidências dos malefícios dos ultraprocessados em diversas parte do corpo, como o próprio cérebro. Já há outro estudo avaliando inclusive os efeitos na memória.
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O que pesa na cuca
A perda de memória não está ligada apenas ao que comemos. Hábitos cotidianos, muitas vezes negligenciados, comprometem o bom funcionamento do cérebro.
Além de um cardápio desequilibrado e lotado de produtos ultraprocessados, privação de sono, tabagismo, bebida alcoólica, sedentarismo e falta de estímulos mentais também influenciam na capacidade de reter lembranças. Portanto, fique esperto no dia a dia!
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