Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Consumo de alimentos orgânicos aumenta no Brasil

De 2017 pra cá, cresceu o interesse dos brasileiros pelo setor que engloba alimentos produzidos sem agrotóxicos. E eles chegam com força aos supermercados

Por Thaís Manarini
Atualizado em 27 nov 2019, 15h57 - Publicado em 27 nov 2019, 10h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Após ouvir 1 027 pessoas em 12 grandes cidades brasileiras, o Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), em parceria com a Brain — Bureau de Inteligência Corporativa, descobriu que 19% dos entrevistados consomem algum produto orgânico. Há dois anos, esse percentual era de 15%.

    O diretor da Organis, Cobi Cruz, acha o dado positivo, mas confessa que esperava um crescimento um pouco maior. “O mercado vem se expandindo de maneira vibrante”, justifica.

    Mesmo assim, o preço mais elevado assusta boa parcela dos consumidores. “O interessante é que metade entende o motivo disso”, analisa Cruz. A outra parcela crê em conceitos errados, como de que orgânicos deveriam ser até mais baratos, já que não dependem de agrotóxicos.

    “Só que a produção envolve muita mão de obra, normalmente em pequena escala, e os insumos são mais caros”, explica o diretor da Organis. Para ele, a conscientização é o caminho para atingir esse público.

    Os principais achados da pesquisa encomendada pela Organis

    A oferta vai além da feira

    Embora as feiras livres e os hortifrútis sejam os locais priorizados na hora de comprar frutas, legumes e verduras orgânicos, os grandes supermercados estão abrindo um espaço cada vez maior para esses vegetais.

    Continua após a publicidade

    O Carrefour, por exemplo, lançou recentemente o movimento Act for Food, que tem entre seus objetivos colocar o grupo varejista na liderança de venda dos orgânicos no país. Só em 2018 a companhia notou uma alta de 82% nas vendas de produtos do setor.

    “Um dos grandes desafios é fazer a produção ganhar escala”, descreve Lúcio Vicente, chefe de sustentabilidade do Carrefour Brasil. “Hoje, a distribuição é limitada”, completa.

    Para mudar o cenário, ele frisa que não adianta só comprar e revender os alimentos: é preciso dar visibilidade aos pequenos agricultores e apoiar toda a cadeia produtiva. Para facilitar esse processo, o Carrefour até assinou uma parceria com a Fundação Getulio Vargas.

    Com iniciativas assim, o esperado é ver a oferta crescer, as pessoas buscarem mais os orgânicos e, por tabela, o preço cair.

    Continua após a publicidade

    Universo de opções

    Os vegetais são os primeiros alimentos lembrados quando falamos de orgânicos. Mas o segmento é bem mais amplo

    Catchup: várias marcas fabricam o produto, feito, é claro, com tomates cultivados sem pesticidas.

    Café: o grão é produzido sem a utilização de fertilizantes químicos nem de agrotóxicos.

    Geleias: há uma infinidade de potes que levam frutas orgânicas. Só não abuse. Elas ainda são ricas em açúcar.

    Continua após a publicidade

    Mel: os apiários são localizados em mata nativa e, entre outras coisas, as abelhas não recebem antibióticos.

    Refeições prontas: já dá para comprar marmita congelada com certificação orgânica. A Organic4 é exemplo de quem vende.

    Comida de bebês: marcas como Natural Babies, Empório da Papinha e até a Nestlé têm preparos sustentáveis para eles.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.