São várias as facetas desse alimento à mesa. O milho aparece assado na espiga, chega cozido com leite e canela à canjica, ou munguzá – como se diz no Nordeste –, surge como um floco branco nos trajes de pipoca, vem em forma da polenta dos italianos ou, ainda, se apresenta como tortilha mexicana… É receita de tudo que é canto mesmo. Até porque a parceria do milho com a humanidade é sucesso há milênios.
E, conta-se, o vegetal era bastante diferente do que se conhece hoje. Foi por obra de cruzamentos entre diferentes variedades que o grão ficou vistoso e, o que é melhor, nutritivo.
Além de entregar amido e, assim, ser sinônimo de vigor, nos brinda com niacina, uma vitamina do complexo B associada ao bom humor. Portanto, ajuda a dar um chega pra lá no estresse. Sua cor amarela aponta a presença de luteína e zeaxantina, substâncias valorizadas quando se mira a saúde ocular. No nosso organismo, ambas protegem as células da retina, lá no fundo dos olhos, afastando a degeneração macular, mal que acomete os mais velhos e leva à perda de visão.
Pra completar, o alimento também é rico em fibras. E é a pipoca que faz mais bonito aqui, oferecendo até cinco vezes a quantidade do nutriente em comparação com as folhas de alface. O intestino agradece!
Um conselho
Na hora de preparar a pipoca, não abuse do óleo porque o milho encharcado tende a demorar a estourar. Mexa sempre a panela, assim o calor alcança todos os grãos. Economize no sal e na manteiga e, para incrementar o aroma, adicione ervas como alecrim e orégano.