Origem: a planta era encontrada na região mediterrânea e na Ásia Menor. Conhecida pelo gregos já na Antiguidade, espalhou-se com a Grandes Navegações para todos os países de clima fresco. O louro também faz parte do composto Ervas de Provènce.
Forma de uso: é mais utilizado seco pelo cultivo difícil — sua árvore é grande e não se adapta a qualquer ambiente. Isso não diminui seu aroma, já que a erva é rica em óleos essenciais. O ideal é acrescentar no início do cozimento, o que libera os aromas lentamente.
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Com o que combina: no Brasil, o tempero é famoso por dar o toque final no preparo do feijão. Mas também cai bem em sopas, peixes, carnes vermelhas e frango.
Além disso, o louro faz parte do buquê garni, um combinado de especiarias usado para o preparo de caldos prévios de receitas como risotos, sopas, molhos e marinadas de carnes.
Com o que não combina: as folhas do loureiro são fibrosas e, por isso, não devem ser ingeridas cruas. Mesmo em receitas cozidas, o ideal é retirá-las antes de servir o prato.
Benefícios nutricionais: o louro é conhecido popularmente por facilitar a digestão de gordura. E ele ajuda a remover o excesso de gordura também do sangue: em um experimento publicado no periódico Journal of Clinical Biochemistry and Nutrition (Estados Unidos), os participantes que ingeriram de 1 a 3 gramas de louro diariamente apresentaram queda nas taxas de colesterol ruim e triglicérides — isso após um mês.
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Fontes entrevistadas: Vanderli Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta de São Paulo, e Rosângela Carvalho, nutricionista e fitoterapeuta do Rio de Janeiro