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Arábia Saudita é a campeã na Copa do Mundo da obesidade

Dos 32 países que disputam o mundial, representante do Oriente Médio é o que possui maior índice de pessoas acima do peso

Por Maria Tereza Santos
19 jun 2018, 19h28

Na semana passada começou o campeonato de futebol mais importante do mundo. E, das 32 nações participantes, a Arábia Saudita já pode ser considerada a vencedora – mas o título não tem nada a ver com seu desempenho no gramado. Ocorre que ela é a primeira numa lista nada bacana: o país é campeão no ranking de obesidade.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% da população adulta na Arábia Saudita está acima do peso, mais que o dobro do número apresentado pelo Japão (último lugar da lista). Depois dela, vem México, Austrália e Inglaterra, a nação mais pesada do continente europeu.

A chefe-executiva da World Obesity Federation, Johanna Ralston, acredita que esses números devem ser um sinal de alerta para todos os finalistas da Copa do Mundo. “Só porque um país se qualificou para o torneio não significa que a população como um todo é saudável”, alertou em comunicado à imprensa.

Ela afirma ainda que esse é o momento de realizar uma ação ousada contra a obesidade, incluindo a criação de impostos sobre o açúcar, medida que tem se mostrado eficiente em vários países.

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A obesidade é um problema que merece atenção por aumentar o risco de muitas doenças crônicas, como diabetes, problemas cardiovasculares e câncer, e também por atingir tanto países pobres como ricos.

Crianças devem ser prioridade

De acordo com um estudo liderado pelo Imperial College London, no Reino Unido, e pela OMS, o número de crianças e adolescentes (de cinco a 19 anos) obesos em todo o mundo subiu 10 vezes nas últimas quatro décadas. Se as tendências atuais se mantiverem, até 2022 teremos mais crianças e adolescentes com obesidade do que com desnutrição moderada e grave.

Sania Nishtar, co-presidente da Comissão Independente de Alto-Nível de Doenças Crônicas, ressaltou a importância de garantir que todas as crianças sejam capazes de praticar esportes, tenham uma alimentação balanceada e nutritiva e não sejam alvo de propagandas prejudiciais à saúde.

“Nós devemos isso para a próxima geração. Independente de se tornarem jogadores de futebol ou não, essa doença global precisa ser priorizada”, completou Mychelle Farmer, presidente da Comissão.

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