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Coração saudável aos 20, cérebro tinindo aos 40

Estudo reforça que é difícil preservar a saúde de um desses órgãos sem cuidar do outro

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 17 mar 2020, 18h45 - Publicado em 26 jul 2017, 17h05

Regular a pressão, controlar o colesterol, reduzir a taxa de açúcar no sangue, exercitar-se, adotar uma alimentação equilibrada, perder peso e parar de fumar. Essas medidas, batizadas de Life’s Simple 7 pela Associação Americana do Coração, são a base da saúde cardíaca. Eis que um trabalho da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, destaca que quem segue essas recomendações na juventude mantém o cérebro em pleno funcionamento mais de duas décadas depois.

“Pesquisas recentes mostram que pessoas que obtêm pontuação alta na avaliação do Life’s Simple 7 se saem melhor em provas de raciocínio”, diz Michael Bancks, autor do artigo, em comunicado. “Mas queríamos verificar se a manutenção de um coração saudável afetava estruturalmente o cérebro”, completa.

O levantamento analisou dados de 518 indivíduos — todos foram acompanhados por 30 anos. No início, os voluntários (por volta dos 20 anos de idade) fizeram exames que revelaram como ia o coração de cada um, além de responderem questionários sobre estilo de vida. Eles realizavam novos testes a cada dois anos e recebiam pontos que indicavam a adesão a cada um dos sete passos citados no começo desta reportagem.

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Depois de 25 anos, esse pessoal se submeteu a uma ressonância magnética de última geração para avaliar o funcionamento dos neurônios. Aí ficou claro que os sujeitos com saúde cardíaca em dia no começo da investigação tinham uma massa cinzenta mais volumosa ao final dela. E um adendo: foi encontrada uma forte ligação entre o tabagismo e um cérebro menor.

“Os achados são empolgantes porque estimulam mudanças que qualquer um consegue fazer quando mais novo”, conta Bancks. “Isso pode significar que a saúde do coração tem um impacto no funcionamento da mente. Porém, mais estudos são necessários para confirmar essa teoria”, finaliza.

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