Embora os felinos tenham fama de introvertidos, a verdade é que eles precisam de diversão. É o que revela um estudo da Universidade de Adelaide, na Austrália.
Ao analisarem informações de 591 tutores de gatos de 55 países diferentes, os cientistas notaram que brincar com os animais afetou positivamente sua qualidade de vida.
“A ausência desses momentos leva a um déficit na interação social e nas condições física e cognitiva do gato”, explica a veterinária Carla Rodrigues, do Centro Veterinário Seres (SP).
Segundo a especialista, a diversão ocorre quando o bicho está confortável, saudável e tem acesso a amplos recursos.
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Por isso, se ele não anda disposto a brincar, investigue se não há um problema físico ou mental por trás da sisudez. Se estiver tudo ok, paciência: ele pode demorar a se sentir engajado.
Caso o gato se mostre muito relutante em brincar, não insista. Essa atitude pode estressá-lo. Espere que ele se sinta confortável e dê início à atividade.
Hora da farra
Algumas dicas da veterinária para garantir a diversão
- Mantenha contato
É essencial interagir com o pet durante a brincadeira. Carla conta que isso promove conexão e fortalece vínculos.
- Teste atividades
Cada animal tem suas preferências. Para sacar o que o deixa feliz, ofereça vários tipos de brincadeiras.
- Valorize o instinto
Jogos que instiguem o comportamento natural dos felinos — como caçar, saltar e arranhar — tendem a ser um sucesso.
- Alterne brinquedos
Mesmo que o gato curta uma atividade, após um tempo troque o passatempo — isso mantém tutor e bicho empolgados.