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Gordura no fígado: você pode ter e talvez nem saiba disso

Doença hepática gordurosa não alcoólica está em alta no mundo, e em breve pode se tornar a principal causa de transplante de fígado

Por Da Redação
13 Maio 2025, 18h00
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Fernanda Canedo é a convidada do podcast Olhar da Saúde  (Editora Clannad/Reprodução)
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A gordura no fígado é um problema silencioso, que tem se tornado mais frequente com o avanço da obesidade, uma de suas principais causas.

Globalmente, estima-se que atinja 1 bilhão de pessoas no mundo e 50 milhões no Brasil. Só que muita gente ainda nem sabe que tem, porque só agora a doença, também chamada de esteatose hepática, começa a ser abordada nos consultórios, ainda a passos lentos.

E engana-se quem pensa que é “só” uma “gordurinha” no fígado. “Qualquer grau de gordura no órgão já exige investigação”, esclarece a hepatologista Fernanda Caneto, gerente médica da Novo Nordisk.

Caneto é a convidada deste episódio do podcast Olhar da Saúde, que trata sobre a doença hepática gordurosa não alcoólica, outro de seus nomes técnicos.

Entre as consequências do quadro para a saúde, abordadas pela médica no programa, estão um maior risco de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de intestino, de mama e próstata, além de questões no próprio órgão, como cirrose e transplante de fígado.

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Sim, embora esses dois últimos sejam mais associados ao alcoolismo e a hepatite C, a situação tem mudado. “Num futuro próximo, a gordura no fígado será a principal indicação de transplante hepático no Brasil e no mundo”, aponta Caneto.

Ela discute ainda as bases atuais do tratamento. A principal delas, sem dúvida, é a a mudança no estilo de vida. Nesse sentido, ajustes alimentares, com menos açúcar e gordura, e a prática regular exercícios físicos são as principais orientações.

Não existe um medicamento específico para tratar a doença, mas estudo mostram que, no futuro, a semaglutida, princípio ativo do Wegovy e Ozempic, pode receber essa indicação. Em pesquisas, ela já demonstrou melhorar a inflamação e as fibroses (cicatrizes deixadas pelo processo inflamatório) no órgão.

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+Leia também: Semaglutida: estudo mostra efeito em casos avançados de gordura no fígado

Clique aqui para assistir ao podcast. Ou, se preferir, escute diretamente no Spotify:

O podcast Olhar da Saúde é apresentado por Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e fundador do portal Olhar da Saúde, e por Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE. E esse episódio é apoiado pela Novo Nordisk.

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