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Do estigma à inovação: os diversos avanços no combate ao HIV

O mundo observou transformações no cenário do HIV. Os remédios nunca foram tão bons, mas a discriminação e a falta de acesso ao tratamento são desafios

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jul 2025, 00h57 - Publicado em 9 jul 2025, 17h30
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A infectologista Andrea Almeida fala sobre os desafios do HIV no podcast Olhar da Saúde (Editora Clannad/Reprodução)
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Diante de uma quantidade exponencial de vírus presentes no planeta, um deles talvez seja um dos mais reconhecidos, ainda que as letras da sigla que resumem a sua nomenclatura variem de um idioma para outro.

Ao longo de mais de quatro décadas, o mundo enfrenta uma epidemia global contínua causada pelo HIV, patógeno que, sem o tratamento adequado, pode levar ao desenvolvimento da aids, o estágio grave da infecção.

Embora o cenário epidemiológico da doença tenha apresentado avanços indiscutíveis nesse longo período, calcados principalmente pelo desenvolvimento técnico e científico, desafios ainda persistem.

O alcance da medicação às populações mais vulneráveis de países pobres, o diagnóstico oportuno capaz de evitar complicações e o estigma social associado ainda hoje às pessoas que vivem com HIV são apenas alguns pontos que devem ser lembrados.

+ Leia também: HIV: entenda o conceito Indetectável = Zero risco de transmissão

Para ampliar as discussões sobre o tema, o podcast Olhar da Saúde recebe a médica infectologista Andrea Almeida, que atua no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE).

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“Os avanços no contexto do HIV precisam ser contínuos, não podem parar, porque estamos lidando com um vírus que não conseguimos ainda uma cura definitiva. Apesar de todo o investimento que tivemos ao longo desse período”, enfatiza Almeida.

No episódio, a médica faz um paralelo entre o início da epidemia, na década de 1980, quando ainda atuava como residente, e os dias atuais, momento em que o tratamento da infecção evolui para apenas um comprimido ao dia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu metas globais com foco em acabar com a aids como problema de saúde pública até 2023.

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Os países devem apresentar: 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; ter 95% dessa população em tratamento antirretroviral; e, do grupo em tratamento, alcançar 95% de indivíduos em supressão viral, ou seja, com HIV intransmissível.

+ Leia também: HTLV-1, o vírus “primo” do HIV que ninguém conhece, mas é comum e perigoso

Até o momento, o Brasil alcançou duas dessas metas, incluindo diagnosticar e zerar a carga viral. Resta apenas ampliar o contingente de pessoas em tratamento que, embora ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enfrenta desafios para alcançar a todos de maneira equânime, ficando em risco especialmente populações pobre e vulneráveis.

O programa é apresentado por Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e fundador do portal Olhar da Saúde, e Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE.

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Clique aqui para assistir ao podcast. Ou, se preferir, ouça direto no Spotify:

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