Até o fim do ano, estará disponível nos Estados Unidos a primeira pílula para o tratamento da depressão pós-parto (DPP).
Chamada de zuranolona, a droga é a forma sintética de um derivado da progesterona, capaz de agir na regulação do cérebro. Ela diminui sintomas de DPP em três dias.
Para as americanas, a fórmula compete com um medicamento intravenoso que, até então, era a única opção focada e aprovada contra a DPP.
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A zuranolona, porém, não deve ser indicada a todos os casos.
“Ainda não foi avaliada a eficácia para quadros graves, nem a segurança durante a amamentação”, pondera o psiquiatra Joel Rennó Jr., professor da Universidade de São Paulo (USP).
Por ora não há previsão da chegada do tratamento ao Brasil.
Ficha técnica
Um quarto das mães brasileiras é acometido pelo distúrbio
Fatores de risco
Têm maior risco aquelas com transtornos mentais não tratados, complicações na gravidez e de baixa renda
Sintomas
Tristeza, culpa, perda de prazer e choros são sinais que podem aparecer pouco tempo antes ou após o parto.
Tratamentos
Para casos leves, psicoterapia. Aos graves, é recomendado também o uso de antidepressivos.