Nove em cada dez universitários nos Estados Unidos apresentam nomofobia, e, quanto maior o nível de dependência digital, pior a qualidade do sono. Essa foi a conclusão de uma pesquisa conduzida pela psicóloga Jennifer Peszka, do Hendrix College, no Arkansas, com 327 estudantes com idade média de 20 anos.
Por causa do uso excessivo de smartphones e outros aparelhos, os nomofóbicos tendem a cochilar muito durante o dia e a dormir pouco ou mal à noite. “Dependendo da gravidade, a nomofobia pode interferir em nossa rotina. Há pacientes que evitam viajar de avião porque são obrigados a desligar o celular durante o voo”, alerta a psicóloga, que recomenda limitar o uso do smartphone sobretudo na hora de dormir.
Vício em celular?
Faça o teste abaixo e tenha uma ideia de como anda sua dependência tecnológica.
1. Deixo de fazer refeições à mesa para checar o telefone.
Sim ou Não
2. Durmo pouco ou mal porque fico no celular até altas horas.
Sim ou Não
3. O uso do aparelho já me prejudicou em atividades de estudo ou trabalho.
Sim ou Não
4. Utilizo o smartphone de forma excessiva todos os dias da semana.
Sim ou Não.
E o resultado é…
Se você marcou “sim” em pelo menos uma das afirmações, é prudente rever seus hábitos e procurar a ajuda de um médico ou psicólogo.
Sob controle
Conselhos para usar o celular e os aplicativos de forma mais saudável:
À noite
Desligue ou silencie o aparelho pelo menos uma hora antes de dormir. Não o leve para perto da cama ao se deitar.
No fim de semana
Procure ficar mais distante do smartphone. Se necessário, deixe um tempo na gaveta para relaxar.
O limite
Nada de ficar horas a fio no celular. Procure alternar o tempo online com atividades e exercícios ao ar livre. O corpo agradece.
Etiqueta
Não utilize o aparelho em locais impróprios, como na sala de aula ou no trânsito. Você tira a sua atenção — e a dos outros.
A postura
Cuidado com a posição ao teclar no aparelho. Pescoço inclinado por muito tempo é sinônimo de dores depois.
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