Perda de contato com a realidade, delírios e alucinações sonoras e visuais são algumas das principais manifestações de doenças mentais graves como a esquizofrenia, mas também podem ocorrer em dependentes químicos, especialmente usuários de crack.
Quando alguém é socorrido ou levado a um hospital nessas condições, não é tão simples identificar o que está por trás da crise, ainda mais se o indivíduo estiver sozinho. Mas um exame de sangue de resultado rápido poderá mudar essa história.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou substâncias na circulação que indicam uma reação do organismo à presença de drogas como o crack — inclusive se a pessoa estiver em abstinência.
A diferenciação é importante porque as condutas médicas mudam se for um quadro de dependência química ou esquizofrenia. O mesmo método é estudado para distinguir esta doença do transtorno bipolar.
Um exemplo de que a chamada psiquiatria de precisão, apoiada em exames de sangue e imagem, está cada vez mais palpável.
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É isso ou aquilo?
Conduta terapêutica se altera com o diagnóstico psiquiátrico
Esquizofrenia: é uma doença caracterizada por crises com delírios e alucinações — e tratada com remédios específicos.
Dependência química: a droga causa danos ao cérebro e a abstinência leva a quadros psiquiátricos. O crack é uma das mais penosas.
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