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Tudo o que você precisa saber sobre asma

Entenda os motivos por trás da doença, seus sintomas e, claro, as formas de combate

Por Chloé Pinheiro e Goretti Tenório
Atualizado em 11 fev 2019, 16h05 - Publicado em 21 jun 2018, 13h07

A asma é uma doença inflamatória dos brônquios que, em geral, começa na infância. Em condições normais, esses pequenos tubos localizados nos pulmões estão desobstruídos e são responsáveis por conduzir o ar aos alvéolos pulmonares.

Na maioria das vezes, a crise asmática é provocada por reações alérgicas a elementos como pelos de animais, mofo, ácaro e fumaça. Esse processo tem a participação de uma proteína chamada imunoglobulina E ou IgE. Ela reage à presença dos agentes estranhos liberando substâncias como a histamina, que aperta os brônquios e faz a musculatura se contrair. Para dificultar a passagem do ar ainda mais, substâncias inflamatórias provocam uma superprodução de muco.

Nem sempre, porém, o fenômeno é alérgico. Mudanças climáticas, infecções virais e problemas emocionais também podem disparar a asma. Exercícios físicos muito intensos são outro perigo para quem tem tendência a sofrer desse mal. Isso porque, com a frequência respiratória muito acelerada, o ar chega menos úmido aos pulmões, provocando a falta de ar.

Embora seja uma condição que se carrega pela vida toda, os sintomas da asma tendem a ficar menos frequentes na vida adulta.

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Sinais e sintomas

– Tosse
– Chiado no peito
– Falta de ar
– Respiração ofegante
– Nas crises mais graves, taquicardia, suor, dor no peito

Fatores de risco

Cigarro
– Doenças virais
Poluição
– Mudanças bruscas de temperatura
– Ar seco
– Esforço físico
Estresse
– Ácaros
– Predisposição genética

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A prevenção

Como a maioria das crises de asma tem um pano de fundo alérgico, pessoas com tendência a sofrer dessa doença crônica precisam de um cuidado especial para manter o ambiente livre de agentes irritantes.

Tapetes, carpetes, cortinas e bichos de pelúcia são focos de poeira e, por isso, devem ser evitados na decoração de casa.

A superfície de móveis e os cantinhos, além do piso, precisam ser limpos com pano úmido para não permitir o acúmulo de pó. Pelos de animais de estimação também costumam ser estopim de crises asmáticas.

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Fumaça de cigarro, produtos de limpeza ou perfumes fortes são outros gatilhos das crises. Alimentos industrializados, por causa de substâncias conservantes, entram na lista de agentes capazes de provocar a dificuldade respiratória.

Manter as janelas abertas para que o ar entre e ventile o ambiente é providência bem-vinda para proteger as pessoas suscetíveis ao problema.

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O diagnóstico

A análise do histórico de dificuldades respiratórias é um fio condutor importante para flagrar a asma. Por isso, o médico deve ser informado de casos da doença na família e de pormenores das crises: a frequência, o horário em que elas ocorrem com mais frequência, se fumaça ou a ingestão de algum alimento estão relacionadas ao aparecimento de sintomas como tosse e chiado.

Raios X do tórax, para descartar outras doenças pulmonares, e testes de alergia são procedimentos auxiliares na investigação. O especialista se cercará ainda de exames específicos, caso da espirometria, que mede a quantidade de ar que uma pessoa consegue aspirar e expirar. A técnica – usada não apenas para comprovar a asma, mas para classificar a gravidade do quadro infeccioso – é realizada com um aparelho conectado ao paciente por meio de um bocal.

Índices de entrada de ar muito baixos são evidência de estreitamento dos brônquios e confirmam a asma. O resultado da espirometria, contudo, pode ser normal se o procedimento for realizado num momento em que o asmático não está sob ataque da doença. Por isso, se a dúvida persistir, o médico poderá solicitar uma segunda prova, a chamada broncoprovocação. Neste caso, a pessoa repete a espirometria depois de inalar um produto capaz de provocar broncoconstrição apenas em quem sofre de asma.

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O tratamento

Seja a pessoa alérgica ou não, uma das primeiras medidas é manter a vítima longe dos fatores de risco. É importante também seguir à risca as recomendações e prescrições do médico. Isso porque a doença requer cuidado contínuo. Quando não recebe a devida atenção, ela pode levar à hospitalização e até à morte.

O tipo de medicamento, a dosagem e o tempo que ele deve ser usado varia de acordo com o paciente e a gravidade do quadro. Nos casos leves, para o alívio dos sintomas, a recomendação é usar o broncodilatador – que os especialistas chamam de beta2-agonista – que só deve ser recrutado na hora da crise para relaxar os músculos contraídos. O remédio é administrado por nebulização ou pelas conhecidas bombinhas e, em geral, são feitas até três inalações em um período de 60 minutos.

Nas manifestações moderadas e severas, além de estabelecer um plano de ação para as crises, o especialista costuma prescrever um tratamento preventivo, à base de anti-inflamatórios com corticoides.

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