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Testes de menopausa: quando fazer e para quem são indicados

Exames hormonais podem ajudar a decifrar melhor o quadro, mas diagnóstico da menopausa e do climatério continua sendo essencialmente clínico

Por Maurício Brum
9 out 2025, 09h06
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Idade, ausência de menstruação por um ano e relato dos sintomas costumam ser suficientes para diagnosticar a menopausa antes de qualquer exame (Freepik/Freepik)
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Quem suspeita que está passando pela menopausa provavelmente já ouviu falar sobre a realização de testes, inclusive de farmácia, que ajudariam a confirmar a presença do quadro. São exames que medem os níveis de hormônios e ajudariam a dar uma perspectiva mais clara da situação.

No entanto, é importante não se apegar demais a eles: embora possam ser úteis em muitos casos, nenhum “teste de menopausa” ainda conseguiu substituir o diagnóstico clínico, que continua sendo o padrão para identificar essa situação e o processo que leva até ela.

Para entender melhor, vale retomar o básico: abaixo, saiba mais sobre o que exatamente é a menopausa, como ela é identificada, e qual o papel dos testes hormonais nesse processo.

+Leia também: Menopausa: conheça 4 exames que ajudam a identificá-la

O que é a menopausa

O uso que o senso comum faz desse termo acaba induzindo a um engano: menopausa, na verdade, é o final do processo, quando a menstruação de uma mulher cessa definitivamente, após uma gradativa redução dos hormônios femininos.

Todo o processo que leva até isso, na verdade, é o climatério, uma situação que pode levar anos e costuma se iniciar em idades dos 46 aos 50 anos. É o momento em que o corpo começa a passar pelas alterações hormonais que produzem os sintomas famosos (e outros menos conhecidos) tipicamente associados ao período da menopausa, como as ondas de calor.

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Como é o diagnóstico da menopausa?

A menopausa propriamente dita é definida como a interrupção permanente da menstruação (situação também conhecida como amenorreia) por um período de 12 meses consecutivos.

Esse diagnóstico é essencialmente clínico e continua a ser a forma principal de confirmar a menopausa, conforme a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Mesmo durante o climatério, ainda são os critérios clínicos que devem guiar a identificação dessa fase natural da vida, e a definição de tratamentos para amenizar seus impactos. O médico deve levar em consideração os sintomas e a frequência de menstruação, solicitando os testes hormonais de maneira complementar a esses achados.

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Qual o papel dos testes hormonais?

Nenhum teste hormonal deve ser encarado isoladamente como método para diagnosticar o climatério ou a menopausa. Entre outras razões, isso se deve ao fato de que os níveis de hormônios ainda flutuam muito nessa fase, podendo causar enganos.

Sua utilidade é sobretudo no sentido de acompanhar a progressão até a menopausa, e identificar condições subjacentes específicas que podem afetar ou ser impactadas por esse processo, como a saúde reprodutiva. Essa preocupação é maior quando há um risco de menopausa precoce, exigindo tratamentos mais cedo na vida para evitar complicações.

Quando há indicação para os testes hormonais, os exames mais comuns incluem medições do FSH (hormônio folículo-estimulante, que estimula a ovulação e a produção de estrogênio) e do LH (hormônio luteinizante, relacionado à produção de progesterona e também à ovulação).

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Ainda podem ser solicitados testes de estradiol (principal hormônio sexual feminino, que pode ajudar a avaliar a ausência de menstruação), de prolactina (hormônio que estimula a produção de leite na amamentação e que também pode se alterar no climatério) e de AMH (hormônio anti-mülleriano, marcador que indica a reserva ovariana da mulher).

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