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Teste para gripe: quando fazer e quais os tipos

Realizados em farmácias e laboratórios, exames para detectar o vírus influenza, que causa gripe, variam na precisão e velocidade até obter os resultados

Por Maurício Brum
8 abr 2024, 18h02

A chegada do outono é marcada também pelo aumento da incidência de vírus respiratórios como o influenza, causador da gripe. Embora a baixa da temperatura em si não seja a responsável pelo contágio, a maior aglomeração em ambientes fechados é decisiva para que a metade do ano tenha mais casos do tipo.

Uma das dificuldades que surgem nessa hora é saber o que, exatamente, está causando seus sintomas. Afinal, um resfriado comum, uma gripe ou mesmo um quadro mais leve de Covid-19 podem causar incômodos similares, como febre, coriza, tosse e congestão nasal.

+Leia também: Qual a diferença entre gripe e resfriado?

Na dúvida, pode ser necessário realizar um teste para identificar qual vírus está provocando a doença. E vale conhecer mais sobre quais exames estão disponíveis para um caso de gripe.

Quais testes podem detectar a gripe

Em geral, os testes para a gripe seguem o mesmo princípio: uma amostra é coletada com um swab nasal e avaliada em uma farmácia ou laboratório.

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A principal diferença é a precisão da análise e quão rapidamente ela dá resultados. Os principais tipos incluem:

  • Teste rápido: esse exame dá resultados melhores até o terceiro dia da infecção. É capaz de detectar os subtipos do influenza, embora não dê resultados diferenciando-os. É menos preciso que o PCR, mas o resultado costuma sair em até 1 hora.
  • Teste molecular (PCR): mais preciso que o teste rápido, ele também deve ser realizado até o terceiro dia da doença. No entanto, por ter resultados mais certeiros, é relativamente mais confiável que o teste rápido se for feito após essa janela. A desvantagem é a demora: dependendo do laboratório, o resultado pode levar até 3 dias.
  • Pesquisa de vírus respiratórios: é uma opção abrangente quando não se tem certeza de qual o agente causador da doença. Além do Influenza, detecta adenovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR). O resultado costuma sair em um dia, mas o teste é menos preciso para a gripe que o PCR.

Em muitos casos, sob orientação médica, um caso de gripe pode ser inferido a partir dos sintomas por método de eliminação, após a realização de um teste para Covid-19 que volta com resultados negativos.

Entretanto, só um teste específico de gripe é capaz de confirmar que se trata de um caso de influenza.

+Leia também: Autoteste de Covid-19: o que é, vantagens e limitações

Como se proteger da gripe

Da mesma forma que ocorre em outras doenças respiratórias, do resfriado comum à Covid-19, o contágio por influenza também pode ser prevenido ao se evitar contato próximo com pessoas doentes – ou, pelo menos, utilizando máscaras ao frequentar ambientes onde há aglomeração de pessoas que potencialmente carregam o vírus.

Medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos antes de manipular alimentos ou tocar no rosto, contribuem para reduzir a chance de infecções pelo vírus da gripe e outras doenças respiratórias.

A vacinação é a melhor maneira de prevenir uma piora dos sintomas e quadros mais graves de gripe. Saiba mais sobre a campanha de vacinação de 2024 clicando aqui.

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