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Roseana Sarney está com câncer de mama triplo negativo: entenda a doença

Deputada federal e ex-governadora do Maranhão vem compartilhando nas redes sua jornada na quimioterapia contra tipo mais agressivo de tumor na mama

Por Maurício Brum
Atualizado em 14 nov 2025, 16h53 - Publicado em 13 nov 2025, 19h04
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Roseana Sarney passa por quimioterapia para tratar câncer de mama agressivo (Redes sociais/Reprodução)
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Roseana Sarney, deputada federal e ex-governadora do Maranhão, vem compartilhando nas redes sociais o passo a passo de seu tratamento contra um câncer de mama triplo negativo. Nos últimos dias, a parlamentar de 72 anos contou que passou por “uma semana difícil”, mas enfatizou que vai lutar e “não se entregar nunca”.

Conforme vem relatando em seu perfil, a filha do ex-presidente da República José Sarney já chegou à 11ª sessão de quimioterapia. Ela vem realizando o tratamento desde agosto e deve se submeter a uma cirurgia em breve.

Entenda melhor a doença de Roseana Sarney.

+Leia também: Câncer de mama: uma a cada 5 mulheres recusa ajuda com “medo de incomodar”

O que é um câncer de mama triplo negativo?

Esse tipo de tumor é considerado uma das versões mais agressivas do câncer de mama, caracterizado por sua tendência a se espalhar rapidamente e pelas opções limitadas de tratamento. Estima-se que até 15% dos casos da doença diagnosticados anualmente no Brasil sejam triplo negativos.

O nome também ajuda a explicar a dificuldade de enfrentá-lo: esse câncer de mama é “triplo negativo” devido à ausência dos três principais receptores hormonais (estrogênio, progesterona e a proteína HER2) em suas células tumorais. Quando submetidas a testes, amostras desse câncer dão negativo para os três marcadores, originando a alcunha.

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Essa característica acaba limitando as opções de tratamento em relação a outros tipos de câncer de mama invasivos: terapias hormonais ou medicamentos que têm como alvo o HER2, que podem trazer bons resultados em muitos casos, não funcionam com esse tumor.

A quimioterapia é uma opção preferencial de tratamento, podendo ser combinada a cirurgia e radioterapia, conforme as características individuais de cada caso.

“Nesse contexto, o diagnóstico precoce continua sendo o maior aliado. Quando o tumor é identificado em estágios iniciais, as chances de cura aumentam consideravelmente”, diz o oncologista Daniel Musse, da Rede D’Or.

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“O caso de Roseana Sarney ajuda a dar visibilidade a um tema que precisa ser discutido com mais clareza e sem tabu”, completa.

Teste genético pode ajudar na prevenção

Apesar de ter características diferentes de outros tipos de câncer de mama, ele costuma se manifestar de forma semelhante aos demais, com sintomas parecidos. A biópsia é fundamental não apenas para confirmar a malignidade do caso, mas também para diferenciá-lo de tumores mais fáceis de tratar.

Alguns testes genéticos podem ajudar a identificar o risco de desenvolver a doença e adotar medidas para minimizar os perigos.

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As mutações BRCA1 e BRCA2, por exemplo, são marcadores importantes no DNA para identificar as chances de ter um câncer de mama triplo negativo. São as mesmas alterações que levaram a atriz Angelina Jolie a realizar uma cirurgia preventiva em 2013.

Caso você tenha histórico de câncer de mama na família, busque orientação com o seu médico sobre a possibilidade de realizar um rastreamento genético. E nunca deixe de fazer os acompanhamentos de rotina, como o autoexame das mamas e a mamografia, para identificar problemas antes que eles se tornem mais graves.

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