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Radar da Saúde: projeção é de 4,2 milhões de casos de dengue em 2024

Brasil deve bater recorde de infecções e mortes pela doença. Chegada de vacina ao SUS é uma das esperanças diante do cenário alarmante

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 26 mar 2024, 09h11 - Publicado em 18 mar 2024, 11h59
dengue-mosquito
 (Ilustração: Henrique Petrus/Veja Saúde)
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Nenhuma surpresa para os estudiosos de doenças transmitidas por mosquitos, mas um susto e tanto para a população. A dengue decolou, como especialistas já previam, pegando carona nas mudanças climáticas propícias ao seu vetor, o Aedes aegypti.

Com mais de 1,6 milhão de episódios e superando 500 óbitos confrmados, a situação é preocupante. Acre, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Minas Gerais chegaram a decretar estado de emergência — um hospital de campanha foi montado próximo a Brasília.

E não se pode dizer que o pior já passou. O Ministério da Saúde estima cerca de 4,2 milhões de casos de dengue em 2024, um recorde. Além do reforço às medidas de combate ao mosquito, o governo federal anunciou a incorporação e distribuição da primeira vacina na rede pública: a ideia é priorizar a princípio crianças de 10 a 14 anos, estendendo depois para a faixa de 6 a 16 — público que, tirando os idosos, é o que mais sofre reveses pela doença.

Passado: 60 anos da primeira angioplastia

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(Ilustração: Henrique Petrus/Veja Saúde)

Uma espécie de plástica na artéria capaz de desobstruir o fuxo de sangue e livrar o vaso de um entupimento crítico para um órgão ou tecido. Eis o princípio da angioplastia, técnica que debutou na medicina em 1964 pelas mãos do americano Charles Dotter, o precursor da chamada radiologia intervencionista.

A invenção abriu caminho a uma nova forma de evitar infartos, AVCs e outros perrengues.

Futuro: é bucha! Mas para candidíase

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(Ilustração: Henrique Petrus/Veja Saúde)

Uma esponja pequena e macia introduzida na vagina poderá ser uma alternativa para tratar, com mais conforto e efcácia, essa infecção causada por um fungo que, vez ou outra, foge do controle e provoca coceira e corrimento genital.

A proposta vem da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), no interior paulista, e deverá passar em breve pelos testes clínicos.

Um lugar: Camarões é pioneiro em vacina contra malária

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(Ilustração: Henrique Petrus/Veja Saúde)

O país no centro da África é pioneiro ao introduzir, de maneira oficial e sistemática, a imunização contra essa doença disseminada por mosquitos Anopheles e especialmente letal em crianças.

Não à toa, os mais novos são justamente o público-alvo da iniciativa, que espera vacinar e resguardar 250 mil pequenos entre 2024 e 2025.

Um dado: 87% dos usuário de smartwatches adotaram um novo hábito

dado-smartwatches
(Ilustração: Henrique Petrus/Veja Saúde)

É o que documenta um levantamento realizado pela fabricante de dispositivos eletrônicos Huawei com 8 mil pessoas na Europa. Quase nove em cada dez participantes relataram que o relógio inteligente ajuda a melhorar o estado físico e incorporaram ao menos um hábito saudável após utilizá-lo.

Além disso, 63% consultaram um médico depois de receber um alerta do aparelho.

Uma frase

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(Ilustração: Henrique Petrus/Veja Saúde)

“Estresse, esgotamento, difculdade de concentração, crise conjugal, preocupações financeiras: essas experiências são reais, mas o que as
causa? (…) Aprendi na vida, no trabalho e na pesquisa que há um denominador comum que tende a nos deixar paralisados.

É o que chamo de evitação psicológica (…), a reação a uma percepção de ameaça que traz alívio emocional imediato mas provoca consequências negativas a longo prazo (…) Ela nos rouba a oportunidade de ter uma vida plena e nos impede de atingir metas.”

Luana Marques, professora de psicologia da Universidade Harvard (EUA), no livro Viver com Ousadia (Sextante – clique para comprar)

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