O Sistema Único de Saúde (SUS) demonstrou sua força e capacidade de atuação na prova de fogo da pandemia de Covid-19, mas é incontornável que existam lacunas e vulnerabilidades numa rede que atende cerca de 70% da população e lida com recursos limitados.
Para entender melhor o que precisa ser aperfeiçoado por aqui, o Brasil se tornou a primeira nação da América Latina a integrar o projeto Parceria para Sustentabilidade e Resiliência do Sistema de Saúde (PHSSR), esforço que conta com centros de pesquisa, universidades e multinacionais e já contempla 30 países.
O diagnóstico é que o SUS precisa receber mais financiamento, redefinir critérios para alocação de recursos, promover maior integração via plataformas digitais e rever regulamentações sobre produtos que afetam a saúde, entre outros pontos.
“É crítico investir em estratégias para o diagnóstico precoce de doenças como câncer e problemas cardiovasculares. Isso é melhor para o paciente, mas também para o sistema como um todo”, diz Pascal Soriot, CEO global da AstraZeneca, uma das apoiadoras do PHSSR.
Passado: 100 anos de uma cirurgia de válvula cardíaca bem-sucedida
O médico americano Elliott Cutler realizou a primeira operação focada nessa estrutura do coração a obter êxito.
A paciente era uma garotinha de 12 anos, e o feito foi celebrado porque, até então, todas as tentativas haviam fracassado.
De 1923 para cá, os procedimentos e materiais utilizados nas cirurgias de válvula cardíaca evoluíram imensamente.
Futuro: vacina nacional contra uma verminose
Cientistas da Fiocruz desenvolveram e estão testando um imunizante inédito contra a esquistossomose, doença causada por um parasita e popularmente chamada de barriga-d’água.
O problema ainda é comum no país em regiões sem saneamento básico adequado.
A expectativa é que a vacina fique pronta em 2025 e possa beneficiar também a África.
+ Leia também: Vacina contra esquistossomose estará disponível no SUS em 2025
Um lugar: o ressurgimento da malária em solo americano
Depois de duas décadas, os Estados Unidos voltaram a notificar casos de malária, moléstia propagada por mosquitos.
O episódio chama a atenção para um fenômeno que tem se tornado mais frequente com o aquecimento global: a irrupção de infecções disseminadas por insetos em áreas de clima temperado, como os EUA e regiões europeias.
Um dado: 80 milhões de toneladas de uvas colhidas
Eis a safra global da uva em 2022, segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho.
O país campeão em produção é a China, e, no top 10, encontram-se também Índia, Turquia, Egito, Irã, Uzbequistão, Itália, EUA, Brasil e Peru.
Mais de 7 milhões de hectares no planeta são utilizados para o cultivo de uvas para consumo e fabricação de sucos e vinhos.
Uma frase: Matheus Macêdo
“Algo muito interessante da atividade respiratória é que ela conecta os mundos do consciente e do inconsciente (…) Não são todas as atividades metabólicas humanas que você consegue modular de maneira consciente, mas, ao mesmo tempo, também funcionam automaticamente. A respiração, mesmo se você não prestar atenção, acontece. Se você tomar o controle, ela pode servir como uma ferramenta potente para estruturar muitos processos do corpo.”
Matheus Macêdo, primeiro médico brasileiro formado em medicina ayurveda na Índia e autor de Os 4 Pilares da Saúde (Academia)
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