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Radar da saúde: 1 em cada 4 pessoas no mundo não tem acesso a água tratada

Apesar dos avanços, lacunas no saneamento e no fornecimento hídrico adequado ainda estão por trás de milhões de adoecimentos

Por Diogo Sponchiato
19 set 2023, 14h53

Se olharmos os dados sob o ângulo do copo meio cheio, veremos que mais de 2 bilhões de pessoas ganharam acesso a água própria para consumo no planeta nos últimos 20 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas, se focarmos no copo meio vazio, ainda nos surpreenderemos com o fato de que cerca de 25% da população carece desse item básico à sobrevivência e à qualidade de vida.

O Brasil, um dos 142 países com estimativas computadas pela análise da entidade, até que está bem na fita: 87% dos cidadãos têm acesso a água adequada à ingestão.

Mas nossa nota despenca em matéria de saneamento: metade dos brasileiros não conta com rede de tratamento de esgoto numa avaliação de 135 países.

No mundo, dois em cada cinco indivíduos vivem em áreas sem essa infraestrutura. O resultado? Um número absurdo de pessoas segue exposto a doenças evitáveis com esses recursos.

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Passado: 70 anos do primeiro implante coclear contra surdez

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(Ilustração: Ricardo Gualberto/SAÚDE é Vital)

Um dispositivo que, instalado numa pequena cirurgia, permite a quem tem déficits auditivos severos começar ou voltar a ouvir.

Eis o princípio básico do implante coclear, tecnologia desenvolvida em 1953 pelo francês André Djourno. Quatro anos depois, ao lado do médico Charles Eyriès, ele participou do primeiro procedimento para colocar o aparelho numa pessoa.

+ Leia também: Aparelhos auditivos: a nova geração

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Futuro: carrinhos de supermercado ajudam a rastrear arritmia

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(Ilustração: Ricardo Gualberto/SAÚDE é Vital)

Uma experiência feita em Liverpool, na Inglaterra, revela um aliado inusitado para flagrar o principal distúrbio rítmico do coração.

Ao posicionarem sensores na barra dos carrinhos de mercado, os cientistas notaram que eles conseguem detectar problemas potencialmente fatais.

Sacada que auxilia a driblar a falta de diagnóstico dessas condições.

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Um lugar: países da África batem meta no controle do HIV

mapa-da-africa
(Ilustração: Ricardo Gualberto/SAÚDE é Vital)

O continente africano ainda é a região mais afetada pela aids, mas algumas nações conseguiram progressos notáveis e alcançaram os objetivos propostos pelo Unaids.

Isso significa que, em países como Botsuana, Ruanda e Tanzânia, pelo menos 95% das pessoas com o vírus receberam o diagnóstico, 95% estão em tratamento e 95% mantêm a carga viral suprimida.

+ Leia também: HIV: 17% das pessoas com o vírus ainda não fazem o tratamento

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Um dado: 30% das mortes maternas ocorrem até um ano após o parto

mortes-maternas
(Ilustração: Ricardo Gualberto/SAÚDE é Vital)

Especialistas ecoam um chamado global para reduzir índices gritantes de mortalidade materna, o que inclui estender o período de acompanhamento da mãe após eventuais complicações na gestação e no parto.

O número de óbitos no Brasil é estarrecedor: em 2021, 113 mulheres perderam a vida a cada 100 mil nascimentos de bebês.

Uma frase: Margareta Magnusson

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(Ilustração: Ricardo Gualberto/SAÚDE é Vital)

“Eu já me diverti muito, mas agora que tenho entre 80 e 100 anos estou ficando um pouco cansada e quero diminuir o ritmo. Juntei muitas coisas ao longo dos anos e me encho de alegria ao revisitá-las. Analisar tudo às vezes é triste também, mas não quero causar problemas para meus filhos amados e suas famílias depois que eu tiver partido. É por isso que quero falar sobre a arrumação final para todos que puder, e quão maravilhoso e desafiador isso pode ser!”

Margareta Magnusson, artista plástica sueca, no livro O Que Deixamos para Trás — A Arte Sueca do Minimalismo e do Desapego (Intrínseca)

O que deixamos para trás: A arte sueca do minimalismo e do desapego

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