Após a aplicação, a vacina da gripe leva de duas a três semanas para surtir efeito. Esse é o tempo que o corpo precisa para, a partir da vacinação, produzir uma boa dose de anticorpos contra o vírus influenza.
Funciona assim: dentro da vacina que é oferecida na campanha nacional contra a gripe, há resquícios inativados dos subtipos desse vírus que mais estão circulando no país. Por conter fragmentos “mortos” do agente infeccioso, não há qualquer risco de a injeção causar a doença.
Pois bem: uma vez que alguém toma o imunizante, seu sistema de defesa reconhece aquelas partículas estanhas e começa a produzir proteínas para debelá-las. Elas são os anticorpos contra a gripe.
Acontece que essa fabricação não ocorre de uma hora para outra. Segundo os especialistas, ela leva de duas a três semanas até ganhar a escala necessária para debelar a doença.
Durante esse período, é possível que alguém contraia a enfermidade e apresente seus sintomas – febre alta, dores pelo corpo, tosse… Por isso que muita gente pensa, erroneamente, que a vacina causa o problema.
Esse tempo entre a vacinação e a proteção efetiva é um dos motivos pelos quais a campanha contra a gripe sempre começa um bom tempo antes do inverno, estação com maior número de casos.
Quanto tempo dura a vacina contra a gripe?
As autoridades pedem para tomar uma nova dose todo ano. Isso porque os subtipos do vírus sofrem mutações constantes, que exigem adaptações na composição do imunizante.
Além disso, essas variedades do agente infeccioso circulam com diferentes intensidades de tempos em tempos. Com base nessas tendências, a Organização Mundial da Saúde define contra quais subtipos do influenza – H1N1, H3N2 etc – a vacina do ano irá proteger.
Fontes: Sociedade Brasileira de Imunizações e Ministério da Saúde.