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Pressão alta prejudica a cognição

Depois dos 60 anos, hipertensos correm maior risco de demência

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 18 fev 2022, 18h55 - Publicado em 18 fev 2022, 14h21
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  • Uma revisão da literatura médica publicada pelo grupo Nature acusa a hipertensão de também comprometer funções como memória e raciocínio.

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    “Já sabíamos que ela é a principal causa de AVC, tanto isquêmico quanto hemorrágico, eventos com sintomas agudos e capazes de deixar sequelas, mas agora temos evidências de que também ataca a microcirculação cerebral, provocando danos cumulativos e mais difíceis de detectar em longo prazo”, contextualiza o neurocirurgião Feres Chaddad, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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    Perda de memória recente, apatia, dificuldade progressiva para andar e se localizar e depressão são alguns dos sinais de alerta emitidos por quadros de demência. “É importante procurar ajuda, pois é possível agir antes da piora”, defende Chaddad. Não dá para ficar com aquele argumento de que “é coisa da idade”.

    + Leia também: As diretrizes atuais contra a hipertensão e as medidas preventivas

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    Vasinhos em perigo

    A hipertensão não está por trás apenas do AVC, mas de problemas na microcirculação cerebral:

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    1) Rígidos e enrijecidos

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    Hipertensão arterial
    (Ilustração: Eduardo Pignata (ícones)/SAÚDE é Vital)

    Os vasos sanguíneos de quem tem hipertensão ficam enrijecidos com o tempo, por isso não funcionam tão bem.

    2) Placas pelo caminho

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    Cérebro com trombos provocados pela hipertensão
    (Ilustração: Eduardo Pignata/SAÚDE é Vital)

    As artérias ainda são vítimas da inflamação e das placas de gordura, e trombos podem se desprender dali e obstruir vasos no cérebro.

    3) Entupimentos macro e micro

    Neurônio afetado por microtrombo
    (Ilustração: Eduardo Pignata/SAÚDE é Vital)

    Eles interrompem o fluxo sanguíneo e levam à morte de um grupo de neurônios. Na microcirculação, causam danos cumulativos.

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