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Preservativo feminino ou interno: como funciona e quando usar

Produto impede o contato direto entre o pênis e a vagina, evitando infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 mar 2025, 16h57
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Preservativo feminino previne infecções e gravidez (Foto: Freepik/Divulgação)
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Os preservativos são considerados o método mais eficaz para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e para evitar uma gravidez não planejada.

A camisinha feminina chegou ao mercado brasileiro em 1997, após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A peça feita de látex ou de borracha nitrílica é usada internamente na vagina, com a vantagem de poder ser colocada algumas horas antes da relação.

“Antigamente era chamado de preservativo ‘feminino’, mas como homens trans e pessoas trans masculinas também podem utilizá-lo em seu canal vaginal, hoje é denominado mais adequadamente de ‘preservativo interno‘”, destaca o médico Edson Santos, membro da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

+ Leia também: Confira dicas para ter uma vida sexual mais segura

O que é o preservativo feminino?

O preservativo feminino, ou camisinha interna, é um método de barreira usado para prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez.

“Ele é feito de um material fino, como poliuretano ou nitrilo, e tem dois anéis flexíveis: um interno, que ajuda a inserir a camisinha dentro da vagina, e um externo, que fica para fora, cobrindo parcialmente a vulva”, detalha a médica ginecologista Anne Pereira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Como funciona?

Ele funciona criando uma barreira física que impede o contato direto entre o pênis e a vagina, evitando a troca de fluidos corporais, como sêmen e secreções vaginais.

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“Quando utilizado de forma consistente, em todas as relações sexuais, de forma correta, possui boa eficácia contraceptiva. É uma alternativa ao preservativo externo, que empodera pessoas com vagina na sua proteção”, pontua Santos.

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Preservativo feminino é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (Foto: Rodrigo Nunes/MS)

Como colocar o preservativo feminino?

Para colocar, é importante abrir a embalagem com cuidado para não rasgar. O anel interno (o menor) deve ser apertado para formar um “8”, facilitando a inserção.

A pessoa pode escolher uma posição confortável — deitada, agachada ou com uma perna apoiada — e, em seguida, introduzir o anel interno até o fundo da vagina. O anel externo (o maior) permanece para fora, cobrindo a entrada da vagina.

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“Pode ser colocado até oito horas antes da relação sexual, o que permite mais liberdade e espontaneidade”, afirma Pereira.

+ Leia também: DoxiPEP: o que é e como funciona o método

Como retirar o preservativo interno?

Após a relação, a pessoa deve segurar o anel externo, girá-lo levemente para fechar a abertura e puxá-lo cuidadosamente. Depois, é só descartá-lo no lixo — nunca no vaso sanitário.

“Deve ser retirado imediatamente após a relação para evitar vazamentos”, orienta a médica.

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Clique para ampliar (Arte: Ministério da Saúde/Divulgação)
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Quais as vantagens em relação a outros preservativos?

Uma das principais vantagens é o controle que propicia a quem usa, sem depender da iniciativa do parceiro.

“É uma alternativa ao preservativo externo, que oferece mais oportunidade à pessoa com vagina de negociar o uso do preservativo durante a relação sexual”, diz Santos.

Além disso, o item protege não só o canal vaginal, mas também parte da vulva, algo que a camisinha masculina não faz.

“Também é uma ótima opção para quem tem alergia ao látex, já que geralmente é feito de materiais hipoalergênicos. Outro ponto positivo é que ele é compatível com todos os tipos de lubrificantes, tanto os à base de água quanto os de óleo”, acrescenta Pereira.

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Quais os cuidados necessários para a utilização?

O preservativo feminino é descartável, ou seja, de uso único. É importante verificar a validade antes de usar e armazená-lo em locais frescos e secos.

“Não se deve usar ao mesmo tempo que a camisinha masculina, pois o atrito entre os dois pode causar rasgos. E, em caso de rompimento ou vazamento, é importante buscar orientação médica para avaliar a necessidade de contracepção de emergência ou profilaxia pós exposição, a PEP, para prevenir ISTs”, frisa Pereira.

No país, os produtos são distribuídos gratuitamente em serviços públicos de saúde. Em caso de dúvidas sobre onde encontrar, ligue para o Disque Saúde (136).

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