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Poluição do ar aumenta risco de Alzheimer e outras demências

Grande estudo reforça elo entre diversos poluentes e o desenvolvimento de doenças neurogedegenerativas

Por Chloé Pinheiro e Victória Ribeiro
19 set 2025, 15h20
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A poluição é um dos fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento de demências  (Fotos: Tomás Arthuzzi e Ekaterina Chizhevskaya/Getty Images/Veja Saúde)
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Amaior revisão já feita sobre o tema comprova: poluentes presentes no ar elevam o risco de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. A pesquisa, publicada no The Lancet Planetary Health, incluiu dados de 51 estudos e 26 milhões de pessoas ao redor do mundo.

A conclusão foi a de que há evidências sólidas de que ao menos três compostos estão ligados a problemas no cérebro que culminam na demência.

“Essas partículas aumentam a atividade inflamatória na massa cinzenta, e isso pode ser um fator de risco para o acúmulo da proteína tau, ligada ao Alzheimer”, aponta o neurologista Wyllians Borelli, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, que publicou recentemente outro trabalho acusando uma conexão entre poluentes e o envelhecimento patológico do cérebro.

+Leia também: Paulo Saldiva: “A gente já sabe 99% do que precisa sobre poluição. Falta ação”

Os poluentes mais perigosos e a situação brasileira

O trabalho mostra que o risco de demência sobe entre 8% e 13% a cada incremento de alguns poluentes. Aplicando esses achados às concentrações nacionais destes compostos, temos um cenário preocupante, para dizer o mínimo.

Entenda no gráfico a seguir:

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Clique na imagem para ampliar (Editoria de Arte VEJA SAÚDE/Veja Saúde)

Como eles atacam o cérebro?

1. Cérebro exposto 

Partículas de poluentes chegam ao órgão pela corrente sanguínea ou ainda viajam pelo nervo olfativo.

2. A inflamação

Uma vez lá, provocam inflamações e desgastam a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro de agentes externos.

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3. A circulação

Também parece haver um dano aos vasos sanguíneos cerebrais, o que favorece um tipo específico de demência.

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