Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Para que serve o exame de fosfatase alcalina

Feita com uma coleta de sangue simples, medição nos níveis da enzima ajuda a descobrir problemas ósseos e hepáticos

Por Maurício Brum
7 jun 2024, 13h55

Ela não costuma ser parte dos exames de rotina, mas a dosagem dos níveis de fosfatase alcalina é uma realidade para quem precisa monitorar problemas no fígado e nos ossos.

Essa enzima até pode estar presente em vários pontos do organismo, mas é um indicador especialmente relevante para compreender a saúde dessas estruturas.

“A fosfatase alcalina desempenha funções importantes, como a manutenção da dureza e resistência óssea, além de contribuir para a liberação da bile, que por sua vez é essencial na digestão de gorduras”, explica Marco Antonio Caron Filho, médico especializado em cirurgia geral e digestiva do Hospital Angelina Caron, no Paraná.

+Leia também: Colangite biliar primária, a doença do fígado que causa coceira e fadiga

Quando o exame de fosfatase alcalina é solicitado

Em geral, os médicos pedem uma medição dos níveis dessa enzima quando há suspeita de encrencas no fígado ou nos ossos. A fosfatase alcalina também é monitorada rotineiramente quando o paciente já foi diagnosticado com um problema que pode ser acompanhado através desse teste.

A coleta da amostra é simples, realizada como um exame de sangue comum. Em geral, quando ainda não se chegou a um diagnóstico exato do problema, ela é parte de uma investigação médica mais ampla, que envolve outros testes.

Continua após a publicidade

“A fosfatase alcalina costuma ser monitorada de forma concomitante com os níveis de gama GT e das bilirrubinas”, destaca Jean Rodrigo Tafarel, médico especialista em gastroenterologia e hepatologia dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, em Curitiba. “Quando há alterações, também costuma ser pedido inicialmente um ultrassom do abdômen”.

+Leia também: Bilirrubina direta, indireta, total e alta: saiba o que é cada uma

Fosfatase alcalina alta e baixa, o que significa?

Os exames complementares são necessários para determinar qual a causa exata dos níveis alterados. A fosfatase alcalina alta é indício de problemas como obstruções nas vias biliares, cirrose, hepatite, além de doenças ósseas e tumores que afetam tanto o fígado quanto os ossos.

Por outro lado, a fosfatase alcalina baixa pode estar associada a problemas como desnutrição, doença celíaca e hipotireoidismo, entre outras questões.

Embora as alterações nos níveis de fosfatase alcalina indiquem problemas, há casos em que um aumento da enzima é normal e até esperado. Crianças e adolescentes podem ter mudanças associadas ao crescimento ósseo, assim como gestantes costumam ter níveis mais elevados em função da atividade da placenta.

Continua após a publicidade

É fundamental buscar aconselhamento com um médico para compreender os motivos das alterações e se há razão para se preocupar. A fosfatase alcalina pode ter mudanças de nível sem apresentar sintomas claros ou vir acompanhada de quadros de icterícia, fadiga, vômitos e fraturas frequentes. O tratamento também varia muito, dependendo da causa de fundo e da parte do corpo mais afetada.

“Casos de alteração no nível de fosfatase alcalina devem ser investigados por especialistas, como gastroenterologistas, hepatologistas, reumatologistas e ortopedistas, para um diagnóstico preciso e tratamento adequado”, conclui Caron Filho.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.