De 35 a 45% das mortes em pacientes que precisam recorrer a um aparelho de respiração artificial por mais de sete dias vêm justamente de complicações provocadas pelo uso dessa tecnologia. Veja: nem sempre a pressão e a quantidade de ar jogada para dentro do corpo é perfeita, o que provoca inflamação e até rompimento de estruturas pulmonares.
Daí a inovação do chamado tomógrafo por impedância elétrica. Criado pelo pneumologista brasileiro Marcelo Britto Passos Amato, da Universidade de São Paulo, esse equipamento consegue mostrar, em tempo real, a condição dos pulmões de um paciente submetido à respiração artificial. A partir daí, eventuais ajustes são feitos para que o órgão permaneça íntegro.
Esse monitor pode ficar à beira do leito, é relativamente simples e, pra melhorar, não demanda muitos recursos financeiros. É bom, bonito e barato, assim por dizer. Para mais informações, clique aqui.
A invenção do dispositivo rendeu a Amato e a outros envolvidos no projeto o Prêmio Péter Murányi 2011 de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Essa iniciativa, inclusive, está com as inscrições abertas para a edição de 2018. Se você tem algum projeto na área de saúde, essa é a sua chance de ganhar o devido reconhecimento!