Para os pulmões não sofrerem tanto na UTI
Projeto ganhador do Prêmio Péter Murányi de 2011 oferece solução para uma causa comum de morte nas unidades de terapia intensiva
De 35 a 45% das mortes em pacientes que precisam recorrer a um aparelho de respiração artificial por mais de sete dias vêm justamente de complicações provocadas pelo uso dessa tecnologia. Veja: nem sempre a pressão e a quantidade de ar jogada para dentro do corpo é perfeita, o que provoca inflamação e até rompimento de estruturas pulmonares.
Daí a inovação do chamado tomógrafo por impedância elétrica. Criado pelo pneumologista brasileiro Marcelo Britto Passos Amato, da Universidade de São Paulo, esse equipamento consegue mostrar, em tempo real, a condição dos pulmões de um paciente submetido à respiração artificial. A partir daí, eventuais ajustes são feitos para que o órgão permaneça íntegro.
Esse monitor pode ficar à beira do leito, é relativamente simples e, pra melhorar, não demanda muitos recursos financeiros. É bom, bonito e barato, assim por dizer. Para mais informações, clique aqui.
A invenção do dispositivo rendeu a Amato e a outros envolvidos no projeto o Prêmio Péter Murányi 2011 de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Essa iniciativa, inclusive, está com as inscrições abertas para a edição de 2018. Se você tem algum projeto na área de saúde, essa é a sua chance de ganhar o devido reconhecimento!