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Outubro Rosa: mitos e verdades sobre câncer de mama e a mamografia

Esse tipo de tumor, apesar de comum, ainda causa muitas dúvidas, especialmente sobre os exames e a prevenção. Aproveite o Outubro Rosa para se informar!

Por Da Redação
Atualizado em 1 out 2020, 10h22 - Publicado em 8 out 2018, 12h27

Se você desconsiderar os tumores de pele, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, com 59 700 novos casos esperados para 2018, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Ainda assim, o Outubro Rosa nos mostra que sobram dúvidas sobre essa doença e, em especial, sobre as formas de prevenção e de detecção precoce, com a mamografia.

Para discutir o assunto, a médica radiologista Santuzza Kelmer elencou mitos e verdades sobre o câncer de mama. Responsável técnica pelo setor de Diagnóstico Mamário da ProEcho (empresa especializada em diagnóstico por imagem), ela aborda o impacto da menstruação e da hereditariedade no risco de desenvolver nódulos malignos nos seios, os exames a serem feitos e por aí vai.

Aproveite o Outubro Rosa e confira:

Mulher que menstrua cedo na vida está mais propensa a ter câncer de mama – Verdade

A menstruação precoce indica que o corpo já está produzindo bastante estrogênio e progesterona, os hormônios femininos, desde cedo. Acontece que o estrogênio estimula a proliferação das células da glândula mamária. E, se uma delas é cancerosa, a chance de produzir cópias defeituosas sobe.

Pelo mesmo motivo, mulheres que têm filhos apresentam um menor risco de câncer de mama. Isso porque, durante a gestação, a concentração desses hormônios cai devido à interrupção da menstruação.

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A mamografia só deve ser realizada a partir dos 50 anos – Polêmica

O Inca de fato recomenda esse exame para a população geral só a partir dos 50 anos. No entanto, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) receitam a mamografia a partir dos 40 anos.

Na faixa de 40 a 50 anos, a indicação é que a mulher se submeta a esse método a cada dois anos (se não houver nenhuma alteração). A partir dos 50 anos, a mamografia deve ser anual.

Vale dizer que o ideal mesmo é procurar um médico para analisar seu risco individual de desenvolver câncer de mama. E, a partir daí, traçar o melhor plano de rastreamento para você.

Se minha mãe teve câncer de mama, eu certamente terei – Mito

O câncer de mama hereditário corresponde a menos de 5% dos casos. Ou seja, a maioria dos episódios não carrega um forte componente familiar.
No entanto, quem possui histórico familiar de câncer de mama ou de outro tipo deve conversar com um oncologista, ginecologista ou mastologista para uma orientação individualizada.

A mulher também pode ser submetida a ultrassonografia e ressonância magnética – Verdade

A ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas são exames complementares. São indicadas mais comumente para mulheres jovens, que têm os seios naturalmente mais densos. Mas e daí?

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Daí que, nessa situação, a mamografia apresenta uma maior dificuldade de detectar eventuais nódulos. A ultrassonografia também ajuda nos casos em que a mamografia se mostra inconclusiva devido à presença de um nódulo.

Prótese de silicone impede a realização de mamografia – Mito

Mesmo com implantes, é possível fazer o exame e diagnosticar a doença. Agora, em alguns casos, o médico pode mesmo solicitar exames complementares, como ultrassonografia ou ressonância.

Mulheres que estão amamentando não podem fazer mamografia. – Mito

Se surge a necessidade de fazer o exame durante esse período, não há inconveniente para a criança. Aliás, Santuzza afirma que a mãe não precisa ficar um dia distante do filho por causa da radiação.

O autoexame pode substituir a mamografia – Mito

Palpar os próprios seios em busca de nódulos é uma medida importante e deve ser realizada uma vez por mês. Porém, o autoexame detecta massas já palpáveis, geralmente associadas a um câncer de mama mais avançado.

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Já a mamografia pode diagnosticar nódulos pequenos, quando é mais provável que a doença não tenha se espalhado.

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