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Opioides para dor elevam risco de infecções graves como meningite

Essas substâncias – usadas em certos remédios contra incômodos mais fortes – podem favorecer bactérias por trás de doenças graves

Por Giovana Feix
Atualizado em 17 jan 2019, 12h38 - Publicado em 5 mar 2018, 15h06
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  • Os remédios com opioides, comumente receitados para controlar dores fortes, devem ser tomados com muito critério. Cientistas do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, descobriram que o uso indiscriminado dessas substâncias (a morfina é um exemplo) pode levar a infecções severas, como é o caso de meningite e pneumonia.

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    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores cruzaram dados públicos da prescrição dessas drogas com a de internações por causa de bactérias perigosas. Aí veio o resultado: quando comparados a não usuários de opioides, aqueles que receberam esse tipo de tratamento apresentaram um risco 62% maior de sofrer com a bactéria Streptococcus pneumoniae.

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    Apesar de o nome sugerir que só cause pneumonia, essa inimiga da saúde deflagra diferentes enfermidades, a exemplo da meningite. A taxa de mortalidade por ela vai de 5 a 20%. Não é pouca coisa.

    De acordo com os pesquisadores responsáveis pela novidade, o risco é especialmente alto ao ingerir opioides mais potentes e em altas doses. Subtipos dessa substância que, em estudos com animais, mostraram uma capacidade de suprimir o nosso sistema imune, conferem um perigo adicional.

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    Aí que está: embora o estudo em si não tenha avaliado a justificativa para essa associação, uma hipótese é a de que tais fármacos atrapalhem o trabalho das nossas células de defesa. Com isso, uma bactéria oportunista teria mais espaço para provocar estragos.

    Os estudiosos consideram o experimento relevante pela influência que o resultado pode ter na decisão de médicos. Os opioides exigem prescrição, mas são cada vez mais usados, principalmente nos Estados Unidos.

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