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Uma nova promessa para o combate ao olho seco

Máscara aquece sozinha em contato com a pálpebra, promovendo a lubrificação ocular e o relaxamento, aliviando os sintomas e o desconforto

Por Lucas Rocha
9 ago 2024, 15h01
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Máscara promove o aquecimento suave e úmido das pálpebras, facilitando a lubrificação dos olhos (Foto: Zeiss/Divulgação)
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Desconforto visual, incômodo ao piscar, ardência ocular, vermelhidão e coceira são alguns dos sinais da síndrome do olho seco. Cada vez mais comum, o problema ganha espaço com o aumento do tempo de uso de telas, a baixa umidade do ar e a exposição à poluição.

O tratamento do problema — que afeta cerca de 30 milhões de brasileiros, em especial os com mais de 40 anos — é realizado principalmente com a aplicação de lágrimas artificiais ou colírios, além de medidas comportamentais, como os descansos das telas.

Pois acaba de chegar ao mercado um reforço a esse arsenal, uma máscara descartável que promove o aquecimento suave e úmido das pálpebras. A promessa é, com isso, facilitar a lubrificação dos olhos.

Desenvolvido pela Zeiss Vision, o produto atinge temperatura agradável no contato com a pele, que se mantém estável, em torno de 40ºC, por até 15 minutos.

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“O calor local gerado por essas máscaras tem o efeito anti-inflamatório, tratando a disfunção e facilitando a drenagem das glândulas de meibomius, que produzem secreção sebácea e ficam localizadas próximas aos cílios. Assim, promovem a remoção mais eficiente de crostas das pálpebras e cílios, que podem acumular, levando à inflamação e à doença da superfície ocular, como a meibomite e a blefarite, principais causas do olho seco evaporativo”, afirma Ione Alexim, médica oftalmologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

+ Leia também: Moscas volantes: o que são, quais as causas e os riscos para a visão

Semelhante ao funcionamento das tradicionais compressas mornas, a ferramenta é eficaz, segundo o fabricante, no estímulo à produção das glândulas lacrimais.

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“É um produto testado e homologado como um tratamento complementar para pessoas que têm olho seco. Não substitui o colírio, mas auxilia na produção da lágrima a partir da temperatura correta”, afirma Paula Queiroz, diretora de marketing da Zeiss Vision. 

A frequência ideal de utilização varia de acordo com a intensidade do quadro. Com média de uma a duas vezes por semana ou a cada 15 dias. O produto é comercializado em caixas de 4 ou 10 unidades, por R$ 45 e R$ 100, em canais digitais e unidades físicas da Zeiss.

O que causa a síndrome do olho seco?

A síndrome do olho seco é associada a uma diminuição na produção das lágrimas, que provoca secura, irritação e vermelhidão. O quadro é descrito por pacientes como uma sensação de poeira ou areia nos olhos.

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“As pessoas mais vulneráveis são idosos, aquelas muito expostas ao uso de telas ou que têm alguma doença de superfície ocular”, diz Ione.

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) destaca que o problema também pode ser causado por fatores como alterações hormonais decorrentes da menopausa, o uso de lentes de contato gelatinosas com frequência e a blefarite, condição inflamatória que afeta as margens das pálpebras (saiba mais aqui).

O diagnóstico pode ser feito com uma câmera que emite luz infravermelha para avaliar sem interferências na superfície do olho as três camadas da lágrima.

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“O paciente consegue ver pelo exame qual a real condição do filme lacrimal e isso tem estimulado a adesão ao tratamento”, pontua o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

+ Leia também: A nova geração de lentes de contato

A falta de tratamento pode levar ao agravamento da situação, favorecendo o surgimento de alergia, conjuntivite, inflamações e lesão na córnea, principalmente entre pessoas que usam lentes de contato ou que possuem ceratocone, doença degenerativa que afina a córnea.

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A prevenção inclui beber água com frequência, fontes de ômega-3 na dieta, proteger os olhos contra vento, poeira e fumaça e evitar o estresse.

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