Outubro Rosa: Revista em casa por 9,90
Continua após publicidade

O que é fibrilação atrial: causas, sintomas e tratamento

Esse problema no coração está entre os tipos mais comuns de arritmia. Veja como evitar a fibrilação atrial – ou ao menos diagnosticá-la e tratá-la direito

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
Atualizado em 29 jul 2019, 12h29 - Publicado em 19 jun 2019, 17h59
o que é fibrilação atrial
Descargas elétricas irregulares típicas da fibrilação atrial fazem o coração bater irregularmente. (Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

A fibrilação atrial é o tipo mais comum de arritmia cardíaca. Caracterizada por irregularidades na transmissão de impulsos elétricos que coordenam as batidas do peito, ela faz com que o coração dispare de repente.

Em consequência disso, os átrios (a parte superior do músculo cardíaco) não se contraem direito — é como se tremessem. Nessa situação, o número de batidas por minuto chega a dobrar.

A fibrilação atrial está por trás da insuficiência cardíaca (aos poucos, a sobrecarga danifica o coração). Ao mesmo tempo, estimula a formação de coágulos que podem gerar um infarto ou AVC. Mas o risco de essas consequências ocorrerem cai muito com o tratamento adequado.

Pessoas mais velhas e com uma disfunção cardíaca prévia estão mais sujeitas à fibrilação atrial. Mas ela também acomete jovens, já que muitos de seus fatores de risco estão relacionados ao estilo de vida. Sedentarismo, tabagismo e obesidade, por exemplo, incitam seu aparecimento.

Sintomas da fibrilação atrial

  • Palpitações no coração, que duram de segundos a semanas
  • Queda de pressão
  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Desmaios
  • Enjoos e vertigem

Fatores de risco

  • Tabagismo
  • Sedentarismo
  • Sobrepeso
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
  • Apneia do sono e ronco
  • Hipertensão
  • Diabetes
  • Estresse

A prevenção

Atividade física e alimentação equilibrada afastam causas importantes da fibrilação, como excesso de peso, diabetes e pressão alta. Maneirar nos drinques e cortar o cigarro também são atitudes fundamentais para prevenir a arritmia.

Mas é importante frisar que, em um bom número de casos, a fibrilação atrial surge por uma predisposição genética. Daí a importância de um acompanhamento com o cardiologista.

O diagnóstico

Para flagrar a fibrilação, o médico analisa os sintomas da pessoa e pede um eletrocardiograma. Contudo, se as palpitações forem esporádicas — ou seja, só dão as caras de vez em quando —, ele pode considerar o uso de um monitor portátil, que mede o ritmo cardíaco por longos períodos.

Em alguns casos, essa arritmia é provocada por outros distúrbios. Cabe ao especialista investigar se há indícios de hipertireoidismo, hipertensão ou apneia do sono, entre outros. Se controlado o problema inicial, é possível sossegar o coração.

Continua após a publicidade

O tratamento

Há remédios antiarrítmicos que controlam as descargas elétricas e estabilizam o ritmo do coração. Se for o caso, anticoagulantes também são prescritos para afastar o risco de um AVC ou infarto.

Certos pacientes, porém, precisam se submeter à ablação ou crioablação, uma cirurgia minimamente invasiva que cauteriza ou congela a parte do coração responsável pela arritmia, respectivamente.

Para garantir que a fibrilação não comprometa a qualidade de vida, é essencial adotar uma rotina mais saudável e escapar de vícios como o álcool e o cigarro. Combater o estresse também acalma o músculo cardíaco.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.