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O que é a embolização da artéria meníngea feita em Lula?

Presidente passou por procedimento complementar após drenagem de sangramento no cérebro; técnica busca evitar recorrência do problema

Por Maurício Brum
Atualizado em 12 dez 2024, 11h26 - Publicado em 12 dez 2024, 11h12
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Lula lida com consequências de queda doméstica (Foto: Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por um novo procedimento médico na manhã de quinta-feira (12), desta vez, buscando evitar novos sangramentos na cabeça. O político foi submetido a uma técnica conhecida como embolização de artéria meníngea média, considerada parte do protocolo após a cirurgia original.

Segundo os médicos, o procedimento foi um sucesso. Ainda durante a manhã, Lula já estava acordado e conversando. A expectativa é que ele deixe a UTI até o final de semana.

+Leia também: Hemorragia intracraniana: o que se sabe sobre o quadro do presidente Lula

O que é o procedimento feito em Lula

A embolização pela qual passou o presidente é um tipo de cateterismo e não requer anestesia, mas é feita sob sedação. No procedimento, a equipe médica insere um cateter (tipo de cânulo) na artéria femoral, através da virilha, com o objetivo de atingir a artéria meníngea média, que fica no cérebro. A meníngea “alimenta” a região onde ocorreu o sangramento de Lula.

O cateter carrega uma substância capaz de embolizar (obstruir) a meníngea. A ideia é “fechá-la” para evitar novos sangramentos no futuro. O procedimento nem sempre é feito, mas é uma precaução extra quando há risco de recorrência do hematoma subdural.

Estima-se que quase 12% dos casos drenados com trepanação, como foi o caso de Lula mais cedo na semana, voltem a apresentar problemas. “Após a embolização, a possibilidade de recorrência é de menos de 5%. E segue caindo exponencialmente com o passar dos dias”, explicou o neurologista Rogério Tuma em coletiva sobre o caso no final da manhã.

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A embolização feita no presidente começou às 7h10 e durou cerca de uma hora. O procedimento é considerado de baixo risco.

Relemvre o caso

Os tratamentos feitos por Lula nos últimos dias são consequência do acidente doméstico sofrido pelo presidente ainda em outubro. Na época, o mandatário caiu no banheiro enquanto estava cortando as unhas, e bateu a cabeça.

Lula precisou originalmente tratar um sangramento dentro do crânio e seguiu monitorando o caso com exames periódicos de imagem. No último dia 9 de dezembro, ele passou o dia com dores de cabeça e voltou ao hospital, onde uma ressonância magnética mostrou uma nova hemorragia intracraniana.

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O presidente então passou por uma trepanação, procedimento em que o sangue acumulado entre o cérebro e o crânio é drenado. Agora, foi feita a embolização de forma preventiva. Segundo os médicos, Lula não terá sequelas. O presidente seguirá sob acompanhamento médico nas próximas semanas.

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