O exame de pele que revela o invisível: diagnóstico rápido de doenças e câncer
Biópsia de pele é simples e ajuda a detectar desde infecções até tumores, permitindo tratamentos mais eficazes
 
							Por trás de cada mancha, ferida ou alteração na pele, pode existir uma história que os olhos não conseguem enxergar. É nesse ponto que a biópsia de pele entra em cena — um dos exames mais importantes da dermatologia moderna.
Embora o nome possa causar apreensão, trata-se de um procedimento simples, rápido e seguro, capaz de esclarecer diagnósticos e orientar o tratamento de dezenas de doenças da pele.
O que é a biópsia de pele
A biópsia de pele funciona como uma investigação em profundidade. O médico coleta uma pequena amostra de tecido para que seja analisada ao microscópio, em busca de alterações celulares que não são visíveis a olho nu. O exame é indicado quando há dúvida sobre o tipo de lesão ou suspeita de infecção, inflamação ou câncer de pele.
A escolha do local e do tipo de biópsia depende do aspecto clínico e da área afetada. Existem técnicas específicas — como a biópsia por punch, a incisional e a excisional —, todas realizadas com anestesia local. Em geral, o procedimento dura poucos minutos e provoca apenas leve desconforto, semelhante a uma picada.
Como o exame é feito e o que ele revela
Antes da retirada da amostra, o médico limpa e anestesia a região. Em seguida, utiliza instrumentos delicados para remover um fragmento mínimo de pele, que é cuidadosamente acondicionado e enviado ao laboratório de patologia. Lá, o tecido é processado, corado e examinado por um médico patologista, que identifica padrões e alterações celulares específicas.
Os resultados costumam ficar prontos em poucos dias e ajudam a confirmar diagnósticos de doenças inflamatórias, autoimunes, infecciosas e tumores de pele. Em casos de câncer, a biópsia indica o tipo, o grau de invasão e o tratamento mais adequado, permitindo uma conduta médica rápida e assertiva.
Por que a biópsia é tão importante
A biópsia de pele é um dos pilares do diagnóstico dermatológico porque combina simplicidade técnica e grande precisão. É o exame que diferencia uma alergia de uma infecção, uma verruga de um câncer de pele e permite tratar mais cedo o que, sem ele, poderia evoluir silenciosamente.
Embora a ideia de retirar um pedaço da pele possa causar medo, o procedimento é minimamente invasivo e praticamente indolor. A cicatriz costuma ser discreta, e o benefício diagnóstico supera amplamente o desconforto momentâneo.
Mais do que um exame, a biópsia é uma ferramenta de descoberta. Cada amostra revela um universo microscópico, cheio de detalhes e pistas que ajudam a compreender as doenças da pele e, principalmente, a tratá-las com segurança e precisão.
*Patrizio Morisson, cirurgião-geral e membro da Brazil Health
(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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