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Uma a cada cinco mulheres com câncer de mama triplo-negativo tem metástase

Levantamento mostra que casos em que o tumor se disseminou pelo corpo também necessitam de 36% mais recursos para o tratamento

Por Larissa Beani
15 fev 2024, 18h03

Cerca de 17% das brasileiras com câncer de mama triplo-negativo desenvolvem metástase – quando a doença se espalha para outros tecidos do corpo. E, nesses casos, são utilizados 36% mais recursos para o tratamento, se comparado com tumores do mesmo tipo em estágio inicial, ou localmente avançados.

É o que revelou um levantamento realizado pela farmacêutica MSD Brasil, com base em um banco de dados do setor privado de saúde que incluiu 49 635 pacientes diagnosticadas com câncer de mama entre 2012 e 2017. Entre elas, 3 mil tinham o tumor triplo-negativo.

Especialmente agressivo e de rápida evolução, esse tipo de câncer de mama é mais comum em mulheres jovens. A média de idade das pacientes analisadas foi de 48 anos. Além disso, uma a cada três pacientes podem voltar a ter a doença em três anos.

+ Leia também: Câncer de mama: conheça os direitos de pacientes com a doença

“Nossa maior motivação para realizar o estudo foi entender a jornada do paciente com câncer de mama triplo-negativo, considerando as altas taxas de mortalidade e a falta de dados sobre a doença na população brasileira”, destaca Marcia Datz Abadi, diretora Médica da MSD Brasil.

O câncer de mama triplo-negativo recebe esse nome por não possuir três receptores importantes para a definição do tratamento: de estrogênio, de progesterona e da proteína HER2.

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A ausência desses elementos resulta em uma maior dificuldade de encontrar alvos que combatam o tumor. Por isso, há menos opções de tratamento para essa condição, cuja taxa de mortalidade gira em torno de 30 a 40% dos casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

De acordo com a pesquisa da MSD, cerca de quatro a cada cinco mulheres (82,8%) com o triplo-negativo estão em estágio inicial ou localmente avançado, enquanto uma (17,2%) tem a doença em fase metastática.

Nos casos em que há disseminação pelo corpo, mais recursos são usados para o tratamento, tornando-o particularmente complexo e caro. Segundo a pesquisa, o tratamento no ambiente ambulatorial representa 81,5% dos custos totais para pacientes com diagnóstico precoce ou localizado e 68,5%  dos quadros metastáticos, respectivamente, que precisam de atendimentos mais urgentes e completos. 

+ Leia também: Câncer de mama: por que pacientes jovens têm tumores mais avançados?

Os números apontam que o diagnóstico precoce é capaz não apenas de aumentar a chance de cura, como também de diminuir os gastos com recursos de saúde. Segundo a MSD, os dados revelados pelo levantamento podem corroborar a elaboração de políticas públicas de rastreamento e combate ao câncer de mama, além de servirem de base para discussões com operadoras de saúde.

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“Nos últimos anos, diversas tecnologias têm sido desenvolvidas para melhorar os desfechos do tratamento inicial desse tipo de câncer de mama. Juntamente com esforços coletivos para disseminar estratégias de prevenção e rastreamento, caminhamos para um aumento das taxas de curabilidade desta doença”, conclui Marcia.

*Com dados da assessoria de imprensa da MSD Brasil.

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