Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Metade dos adultos com diabetes tem doenças cardiovasculares, diz pesquisa

Levantamentos mostram alta prevalência de problemas cardíacos entre os diabéticos e descontrole dos índices glicêmicos durante a pandemia.

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 22 jan 2021, 17h08 - Publicado em 22 jan 2021, 15h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O diabetes tipo 2 é uma das doenças crônicas mais ligadas a encrencas nas artérias: aumenta em quatro vezes a propensão a infartos e derrames. Ciente disso, a farmacêutica Novo Nordisk conduziu uma pesquisa com mais de 10 mil pacientes de 13 países (incluindo o Brasil) para saber como andava a saúde cardiovascular dessa turma. Por aqui, cerca de metade (43%) dos 912 entrevistados já tinha algum problema cardiovascular preestabelecido.

    A aterosclerose, presença de placas de gordura nos vasos sanguíneos que pode ser o estopim para um ataque cardíaco, era o mal mais frequente: atingia 85% desse público. Mesmo que não tivessem doenças cardiovasculares diagnosticadas, 14,5% dos participantes estavam em alto risco de desenvolvê-las.

    Tanto o descontrole da glicemia como o perigo ao peito podem ser atenuados com mudanças no estilo de vida e prescrição de alguns remédios. Só que a mesma pesquisa apontou que apenas 17% deles tomavam algum comprimido que diminuía esse risco. Eis um desafio a ser superado entre quem tem diabetes.

    Injeção para o diabetes ganha versão oral

    Em 2021, veremos nas farmácias comprimidos de semaglutida, medicamento até então só injetável que simula no corpo a ação do hormônio GLP-1 — responsável por regular a liberação de insulina e glucagon no pâncreas, algo crucial ao controle da glicose no sangue. Além do uso oral, outra vantagem da medicação é sua capacidade de modular o apetite e colaborar com a perda de peso.

    Estudos demonstram que ela também ajuda a reduzir o risco cardiovascular. A versão injetável tem os mesmos efeitos, mas muitos pacientes penam para aderir às picadas no longo prazo. Ainda não sabemos quanto vai custar o novo tratamento, criado pela Novo Nordisk.

    Continua após a publicidade

    Pandemia piorou controle do diabetes

    É o que conclui um estudo com 1,7 mil brasileiros com diabetes publicado no periódico médico Diabetes Research and Clinical Practice. Quase 60% deles relataram alterações na glicemia no período. A mesma taxa de respondentes deixou de se exercitar com frequência e cerca de 40% adiaram consultas de rotina.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.