Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Mais quatro remédios para psoríase estarão disponíveis no SUS

Esses medicamentos modernos serão usados para controlar os casos mais avançados da doença de pele. Veja como vai ficar o tratamento

Por Da Redação
Atualizado em 1 fev 2021, 16h17 - Publicado em 20 set 2019, 17h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A psoríase, que atinge cerca de 2% da população mundial e geralmente causa placas avermelhadas na pele e descamação, agora poderá ser tratada no Sistema Único de Saúde (SUS) com quatro remédios modernos. Eles serão reservados para os casos mais graves.

    Essas novas opções pertencem à classe dos medicamentos biológicos. São fármacos feitos a partir de organismos vivos e que, no caso, miram moléculas inflamatórias que disparam as crises da enfermidade.

    “Sem dúvida, essa nova diretriz possibilitará que o manejo da psoríase seja realizado da forma mais eficaz possível, alcançando um maior número de pacientes”, afirmou o dermatologista Ricardo Romiti, responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas, em São Paulo, em comunicado da farmacêutica Janssen.

    Hora de conhecer brevemente os remédios:

    1. O adalimumabe, da Abbvie, bloqueia um conjunto de moléculas inflamatórias chamadas de TNF. Ele entra em cena após as terapias padrão (falaremos mais sobre elas abaixo) terem falhado. Ou quando o paciente não tolera ou possui contraindicação para esses tratamentos.
    2. O secuquinumabe, da Novartis, age contra a interleucina 17, outra partícula que incendeia o organismo. É uma alternativa para quando o adalimumabe não é tolerado ou deixa de agir a contento.
    3. O ustequinumabe, da Janssen, neutraliza as interleucinas 12 e 23. A indicação é a mesma do secuquinumabe.
    4. O etanercepte, da Wyeth, também mira o TNF. No SUS, ele é voltado especificamente para crianças que não responderam bem ao tratamento convencional.
    Continua após a publicidade

    Em alguns estudos, essas armas se mostraram mais eficazes do que cremes e outros medicamentos sistêmicos. Por outro lado, o alto custo inviabiliza sua utilização a todos os pacientes no serviço público.

    Em comunicado, a Sociedade Brasileira de Dermatologia comemorou a decisão. De acordo com ela, o novo protocolo também avançou positivamente em outros sentidos, como no diagnóstico e na avaliação do sucesso do tratamento.

    Mas ainda será um necessário um pouco de calma. Os processos de compra e oferta das drogas deve demorar meses — e isso vai variar de estado para estado.

    Continua após a publicidade

    O tratamento da psoríase no SUS

    Como dissemos, os remédios biológicos só serão empregados quando as outras opções não tiverem surtido efeito. E quais opções são essas?
    Os pacientes em geral começam recebendo fototerapia, que é a aplicação de raios ultravioleta para conter as lesões. O uso de cremes com corticoides ou outros princípios ativos também estão disponíveis, assim como comprimidos ou injeções.

    A artrite psoriática

    A psoríase é uma doença autoimune, em que as próprias células de defesa atacam a pele. Com o tempo, essa agressão pode se estender para as juntas, causando dores e limitação de movimento. Essa é a artrite psoriática.

    Para esses casos, o uso de remédios biológicos já estava garantido pelo SUS.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.