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Jovem com “pior dor do mundo” passa por tratamento que “reinicia” o cérebro

Objetivo é que uso de cetamina sob sedação profunda consiga fazer o organismo voltar a responder a tratamentos convencionais contra a neuralgia do trigêmeo

Por Maurício Brum
18 ago 2025, 09h23
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Carolina Arruda convive com as dores da neuralgia do trigêmeo (Redes sociais/Reprodução)
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A mineira Carolina Arruda, conhecida na internet por relatar sua vida com a neuralgia do trigêmeo, submeteu-se a um novo tratamento contra a doença conhecida por causar a “pior dor do mundo”: no final da semana passada, ela entrou em sedação profunda para administração de cetamina, um procedimento que popularmente é referido como uma chance de “reiniciar” o cérebro.

O objetivo do método não é resolver a neuralgia, mas tentar abrir caminho para que o cérebro da jovem de 28 anos volte a responder aos tratamentos convencionais.

Seu caso é considerado especialmente refratário aos métodos de alívio mais usados contra a neuralgia do trigêmeo, e ela já chegou a fazer seis cirurgias sem obter melhora em seu quadro.

O que é a neuralgia do trigêmeo

A neuralgia do trigêmeo é uma condição caracterizada por dor extrema relacionada ao nervo trigêmeo, que está associado a sensações no rosto, como toque e sensibilidade, além da própria dor. É comum que essa neuralgia ocorra em apenas um dos lados da face e ocorra pela pressão de um vaso sanguíneo sobre o nervo.

No entanto, alguns casos podem ser bilaterais e não ter uma causa específica bem definida, o que torna as dores mais intensas e o tratamento muito mais difícil, como é o caso de Carolina Arruda.

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+Leia também: 4 questões para entender a neuralgia do trigêmeo, a “pior dor do mundo”

Em pessoas que não conseguem controlar a neuralgia, episódios de dor podem ser individualmente muito curtos, mas se repetir inúmeras vezes ao longo do dia. Com o tempo, períodos de remissão (longos intervalos em que a dor não se manifesta, que chegam a durar meses) vão se tornando cada vez mais curtos ou inexistentes.

A dor é intensa, súbita, e costuma ser descrita como algo que lembra um choque ou uma facada.

Em que consiste o tratamento que “reinicia” o cérebro?

A alternativa escolhida por Carolina Arruda é um método paliativo que tenta fazer o corpo voltar a responder aos tratamentos convencionais, que, no caso dela, não surtiram efeito. No passado, a jovem já chegou a dizer que cogitaria recorrer a uma “eutanásia” se a dor seguisse sem solução.

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Para a maioria dos pacientes, a neuralgia do trigêmeo costuma ser bem controlada com o uso de medicamentos ou cirurgias, e há uma vasta gama de alternativas a serem tentadas antes de métodos mais extremos como a cetamina.

No caso de Carolina, ela foi colocada em sedação profunda para receber cetamina, um poderoso anestésico que pode ser utilizado em casos de dor severa. Ela bloqueia receptores nervosos que sinalizam a dor, mas também afeta o funcionamento de diferentes sistemas no corpo. Para garantir a segurança, pacientes são colocados sob ventilação mecânica em UTI.

Carolina iniciou os procedimentos de sedação no último dia 13 e passaria pelo menos cinco dias sob sedação. O sucesso da intervenção, porém, só poderá ser avaliado nos dias e semanas seguintes, conforme a resposta dela à administração de outras terapias.

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