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Granuloma eosinófilo: entenda tumor raro no crânio de filho de Wesley Safadão

Adolescente Yhudy precisou passar por cirurgia para remover massa tumoral. Apesar de benigna, condição pode provocar sintomas incômodos

Por Maurício Brum
Atualizado em 26 set 2025, 09h53 - Publicado em 25 set 2025, 20h09
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Yhudy recebeu diagnóstico de tumor raro, que costuma ocorrer no começo da vida (Redes sociais/Reprodução)
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Yhudy Lima, filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, precisou passar por uma cirurgia de emergência na última semana, após a descoberta de um tumor raro no crânio. A informação foi revelada pela família em uma postagem nas redes sociais nesta quarta-feira (24).

O problema que acometeu Yhudy é conhecido tecnicamente como granuloma eosinófilo, considerado um tumor ósseo benigno, ou seja, sem características de um câncer. Por isso, a alteração nem sempre exige tratamento, mas a cirurgia pode ser indicada quando há sintomas que levam a desconfortos físicos ou estéticos no dia a dia.

Entenda melhor o que se sabe sobre esse tipo de tumor.

Como surge esse tipo de tumor?

O granuloma eosinófilo é considerado a variação mais branda de uma condição conhecida como histiocitose de células de Langerhans. Quando a histiocitose ocorre, essas células, que fazem parte de nosso sistema imune, começam a ser produzidas de forma excessiva, acumulando-se em tumores que podem atingir partes diversas do corpo.

Essa alteração não tem uma causa bem conhecida pela ciência. Algumas hipóteses propostas por pesquisadores indicam que a histiocitose de células de Langherhans poderia ter como gatilhos infecções virais ou bacterianas e algumas mutações genéticas, mas ainda não foi possível mapear com exatidão uma origem específica.

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Sabe-se que o problema é mais comum na primeira década de vida, embora possa ocorrer mais tarde. Yhudy, por exemplo, recebeu o diagnóstico aos 14 anos. A doença é rara, com um número de casos estimado em menos de cinco a cada milhão de crianças.

A gravidade do quadro depende muito do local atingido pelos tumores. O granuloma eosinófilo, porém, é considerado uma versão branda da histiocitose, que se manifesta de forma benigna em grandes ossos do corpo, como o crânio, caso de Yhudy.

+Leia também: Osteossarcoma: o que é, sintomas e como tratar o câncer de osso mais comum

Como é o diagnóstico e o tratamento

A suspeita do granuloma eosinófilo surge a partir de sintomas como inchaço, dor local e dores de cabeça, que aparecem especialmente quando o crânio é atingido. Por outro lado, muitos casos são totalmente assintomáticos.

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Quando a hipótese é considerada pelos médicos, exames laboratoriais e de imagem são requisitados para avaliar a origem dos sintomas. Identificada a massa anômala, é solicitada uma biópsia, procedimento que recolhe uma amostra do tumor para análise em laboratório, buscando confirmar ou descartar a presença de um câncer.

Por ser benigno, o granuloma eosinófilo nem sempre exige tratamento. No entanto, os sintomas podem provocar desconfortos e incômodos constantes, fazendo os médicos indicarem sua retirada.

Em geral, há preferência por remover o tumor com cirurgia, mas, em casos em que isso não é possível em função da localização, podem ser indicadas outras abordagens, como quimioterapia e radioterapia. Mesmo que o granuloma eosinófilo não seja um câncer, essas técnicas também podem contribuir para eliminar o excesso de células tumorais benignas. Os riscos e benefícios devem ser avaliados caso a caso.

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Outras formas de histiocitose de células de Langerhans, que atingem partes diferentes do corpo e podem ser mais graves, exigem abordagens específicas de acordo com o local afetado. Ouça sempre um profissional de saúde para entender as características do seu caso e a terapia mais indicada.

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