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Fernanda Rodrigues fará cirurgia após retorno de câncer de pele

Atriz enfrenta carcinoma basocelular, tipo de tumor mais prevalente do Brasil e com grandes chances de cura quando detectado precocemente

Por Maurício Brum
Atualizado em 19 ago 2025, 16h00 - Publicado em 19 ago 2025, 10h37
fernanda-rodrigues-carcinoma
Fernanda Rodrigues fala sobre o retorno do carcinoma em vídeo nas redes sociais (Redes sociais/Reprodução)
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A atriz Fernanda Rodrigues compartilhou, em uma postagem no Instagram nesta segunda-feira (18), que seu câncer de pele retornou, um ano após ter realizado uma cirurgia anterior para remoção do mesmo tipo de tumor.

Fernanda explicou que vai passar por um novo procedimento cirúrgico, mas enfatizou que o quadro não é agressivo: “estou ótima e cuidando da minha saúde”, destacou na postagem, dizendo que fazia um esclarecimento diante das fake news que circulavam a respeito da sua situação.

Enfrentando um carcinoma basocelular, ela reforçou ainda a importância de realizar exames rotineiros com médico dermatologista para detectar alterações na pele antes que elas se tornem problemas mais sérios.

Entenda a doença

Tipo mais comum de câncer de pele, o carcinoma basocelular é também o tumor com maior prevalência no Brasil. Ele começa na camada basal da epiderme e tem grande relação com a radiação solar, sendo mais comum em áreas que ficam muito expostas ao sol, como o rosto.

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No caso de Fernanda Rodrigues, o primeiro episódio da doença havia começado na forma de uma pequena mancha na testa.

“O diagnóstico em fases iniciais é o mais importante. E, na maior parte dos casos, esse tumor é descoberto cedo por quem tem acompanhamento regular com dermatologista”, comenta o oncologista Daniel Musse, da Oncologia D’Or.

+Leia também: Vírus geneticamente modificado pode tratar o câncer mais comum no Brasil

Menos agressivo do que um melanoma, o carcinoma basocelular é uma doença altamente curável quando detectada precocemente, mas pode retornar em lugares diferentes, inclusive sem relação direta com o quadro anterior. O método preferencial é a remoção cirúrgica da área afetada, o que muitas vezes deixa somente uma cicatriz.

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Quanto maior a área a ser removida e a localização, porém, também podem ocorrer algumas limitações funcionais ou desconfortos estéticos, o que reforça a importância de exames dermatológicos rotineiros para evitar que a lesão cresça demais.

Qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de pele, independentemente do nível de exposição solar ou da cor da epiderme. Mas há um risco mais elevado em pessoas de pele clara e que ficam muito tempo sob o sol, especialmente quando descuidam da proteção.

O que acontece após o retorno

O reaparecimento de um câncer sempre causa temor e, dependendo das características da doença, pode exigir abordagens diferentes daquelas adotadas antes.

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No entanto, em casos como o carcinoma basocelular, o mais comum é resolver a situação com um novo procedimento cirúrgico para remover a área atingida, o que também será feito por Fernanda Rodrigues, sem necessidade de outros tratamentos. Já cânceres mais agressivos podem exigir técnicas complementares, como uma quimioterapia.

“Conheço pessoas que já operaram cinco, seis vezes, e já tiraram”, destacou a atriz, ressaltando que a situação é normal. “É muito importante estar atento ao próprio corpo e procurar um médico sempre que notar algo diferente”, escreveu.

O oncologista Daniel Musse reforça que o ideal é contar com um médico especialista em pele nesse caso. “É comum as pessoas procurarem o oncologista depois do diagnóstico de um carcinoma basocelular, mas na maioria dos casos, reforçamos que o mais importante está no acompanhamento futuro com o dermatologista e com o próprio paciente com o hábito diário da proteção solar”, complementa.

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