A pandemia de Covid-19 transformou o mundo. Além de resgatar a importância de vigiar e combater as doenças infecciosas, incentivou a adoção ou a criação de inúmeras tecnologias para superar barreiras e dar suporte e proteção aos pacientes. Isso tudo num contexto de desafios gigantescos, que demandam uma reorganização do sistema de saúde e a necessidade de enfrentar uma enfermidade nova sem negligenciar as velhas conhecidas.
Foi diante desse cenário que despontaram estudos com remédios e vacinas, novos exames, testes genéticos, iniciativas de telemedicina, aplicativos, plataformas de inteligência artificial, campanhas, entre outras soluções concebidas por universidades, hospitais, centros de diagnóstico e pesquisa, startups, ONGs e entidades do setor público. A missão em comum: hoje ou amanhã, salvar vidas e aperfeiçoar o ecossistema do cuidado.
E é justamente com esse panorama no horizonte que chega à sua quarta edição o Prêmio Dasa de Inovação Médica com VEJA SAÚDE, uma premiação que procura reconhecer profissionais e instituições que, com trabalhos disruptivos do ponto de vista científico, clínico ou assistencial, ajudam a mudar a saúde no Brasil. Se você atua na área e tem um projeto concluído, saiba mais no site.
Conheça as categorias
Premiação abrange trabalhos em todas as especialidades
Inovação em medicina diagnóstica
Detectar uma doença quanto antes costuma ser determinante para o sucesso do tratamento. Essa categoria contempla pesquisas, desenvolvimento de exames e demais projetos de envergadura científica nas áreas de análises clínicas, patologia, radiologia, diagnóstico por imagens e telediagnóstico.
Inovação em genômica
Testes e intervenções em cima do DNA são uma realidade emergente na medicina. Aqui entram estudos e outras iniciativas que, usando as ferramentas da genética, têm ou terão impacto na compreensão, na detecção, no controle e no tratamento de doenças, bem como no desenho de novos exames e medicamentos.
Inovação em prevenção e promoção da saúde
Está aberta a intervenções, experimentos clínicos e campanhas de conscientização que objetivam a prevenção primária de doenças ou a redução do risco de patologias, comportamentos ou situações que ameacem o bem-estar físico e mental de um grupo ou da população.
Inovação em tratamento
Abarca todas as áreas da medicina que desenvolvem soluções com propostas terapêuticas, visando à cura ou ao controle de doenças ou, ainda, promovendo a qualidade de vida dos pacientes. Também se aplicam aqui estudos e análises que sinalizam quais tecnologias e terapias realmente são capazes de agregar valor ao sistema de saúde.
Inovação em medicina social
A categoria se destina a projetos assistenciais ou educativos concebidos ou realizados por médicos e demais profissionais de saúde com atuação sobre um grupo específico ou a população como um todo, tendo a meta de viabilizar o acesso dos cidadãos a recursos que beneficiem, em caráter preventivo ou terapêutico, sua saúde.
Inovação em healthtechs
As startups de saúde se consolidaram como um dos novos e proeminentes atores na rede de inovação e suporte à medicina. Daí ganharem um espaço próprio na premiação. Podem concorrer healthtechs que, por meio da criação de um serviço, produto ou tecnologia, são capazes de aprimorar a assistência e os cuidados com a saúde.
+ ASSISTA: Veja a cerimônia de anúncio dos vencedores do Prêmio Dasa de Inovação Médica 2020
Quem venceu em 2020
A edição do ano passado foi focada em projetos de combate à Covid-19. Os ganhadores foram escolhidos após avaliação de um júri técnico
Inteligência artificial sondando os pulmões
Medicina diagnóstica: o Instituto de Radiologia da USP bolou uma plataforma que analisa exames de imagem e auxilia na detecção e no monitoramento.
Exame molecular em qualquer lugar
Genômica: a startup Visuri e a Fiocruz Minas desenvolveram um aparelho portátil para fazer o diagnóstico rápido da infecção.
Algoritmos para prever a gravidade da Covid-19
Prevenção: a Faculdade de Saúde Pública da USP criou um sistema de inteligência artificial que assessora médicos na tomada de decisão contra a doença.
Reabilitação até dentro da UTI
Tratamento: em outro projeto da USP, os profissionais montaram um dispositivo que estimula a movimentação e a recuperação dos pacientes internados.
Telemedicina em comunidades carentes
Medicina social: a ONG SAS Brasil montou cabines com desinfecção para propiciar teleatendimento em áreas mais vulneráveis.