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Dispositivos ingeríveis prometem revolucionar a medicina

Cápsulas inteligentes embutem sensores que monitoram sinais vitais, facilitam diagnósticos e alertam sobre a adesão a tratamentos medicamentosos

Por Goretti Tenorio
14 Maio 2024, 09h03
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  • Coleta de informação em tempo real por meio de pílulas engolidas pelo paciente – a evolução da tecnologia da internet of medical things (IoMT), ou internet das coisas médicas, marca uma nova era.  

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    Cápsulas com sensores surgem como alternativa inclusive para monitorar se  pacientes de doenças crônicas estão tomando os medicamentos adequadamente. Por exemplo: não faz muito tempo, em 2017, o FDA, órgão regulatório de medicamentos dos Estados Unidos, aprovou a primeira pílula digital rastreável para tratamento de distúrbios mentais. 

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    O dispositivo acoplado a um antipsicótico formava um sistema capaz de registrar a hora em que o remédio era ingerido, além de compartilhar com o médico informações sobre a ação do fármaco no organismo. 

    Com a ressalva sobre a importância de se aprimorarem mecanismos de proteção dos dados coletados por esse tipo de tecnologia, os biossensores ingeríveis podem se tornar valiosos aliados para diagnosticar distúrbios e medir sinais como frequência cardíaca e temperatura corporal.  

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    +Leia também: Começa a edição 2024 do Prêmio Veja Saúde Oncoclínicas de Inovação Médica

    Em artigo publicado revista Bioengineering, pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), ligada à Universidade de São Paulo (USP), analisaram o uso de cápsula endoscópica para detectar doenças gastrointestinais de forma menos invasiva, como alternativa à endoscopia convencional. Ingeridos, os pequenos aparelhos equipados de câmera e transmissor percorrem o sistema digestivo, captando imagens que podem indicar tumores e sangramentos. 

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    De acordo com os autores, apesar do custo mais alto e da possibilidade de ocorrerem contratempos como retenção do dispositivo no corpo e falhas na gravação, a tecnologia permite que todo o processo seja feito sem necessidade de anestesia e com mais conforto para o paciente.

    Pesquisas e testes de protótipos de microrrobôs que levam medicamentos ou investigam pontos específicos do organismo seguem se desenvolvendo pelo mundo afora. 

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    Revelar avanços tecnológicos como esses, liderados por brasileiros, é um dos focos do Prêmio Veja Saúde & Oncoclínicas de Inovação Médica, cujos vencedores de 2024 serão anunciados em cerimônia no dia 26 de setembro, em Brasília (DF). 

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    A premiação contempla oito categorias: 

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