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Diarreia: o que fazer para aliviar o problema comum no verão

Quadro pode provocar desidratação e evoluir para casos mais graves. Conheça as causas e os tratamentos

Por Clarice Sena
4 mar 2025, 07h30
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Nem sempre a diarreia tem origem infecciosa (gpointstudio/Freepik)
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Sol, calor e verão fazem parte do cenário dos sonhos de muita gente. Infelizmente, esses fatores também criam as condições para o aparecimento de surtos de diarreia. Nessa época do ano, as altas temperaturas provocam desidratação, proliferação de bactérias que podem contaminar a água e fazem os alimentos mal refrigerados estragarem mais rápido.

A diarreia pode também aparecer como sintoma de outro problema de saúde e pode ela mesma desencadear outros quadros. Por isso, é importante saber o que acontece com o corpo durante esse fenômeno e que medidas tomar.

+Leia também: Diarreia em crianças: quando os pais devem se preocupar?

O que causa a diarreia?

A diarreia consiste no aumento no número de evacuações e na fluidez das fezes, que podem ser expelidas na forma amolecida ou até líquida. O quadro pode ser acompanhado por dores abdominais, vômitos, febre e sangramento retal.

Quando ocorre mais de três vezes em um único dia e as fezes apresentam muco ou sangue, o caso pode ser caracterizado enquanto uma disenteria, fruto de uma infecção gastrointestinal.

A origem da diarreia pode ser infecciosa, derivada de bactérias, protozoários, parasitas, além das infecções oportunistas associadas ao HIV/AIDS.

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Também pode ser não infecciosa e, nesses casos, a lista das causas é grande: engloba medicamentos, adoçantes, gorduras e até bebidas alcoólicas. Outras fontes do problema são a doença de Crohn, doença celíaca, intolerâncias alimentares como à lactose e ao glúten, diabetes, insuficiência pancreática, linfomas e colite.

Mas, afinal, o que fazer em caso de diarreia?

O maior perigo em relação à diarreia é que ela provoca uma rápida desidratação do corpo. Por isso, ao menor sinal do problema, o paciente deve começar a ingerir líquidos para prevenir uma piora do caso.

O ideal é beber água, soro caseiro ou uma solução de reidratação oral (SRO). O soro caseiro pode ser feito misturando 1 litro de água com uma colher de sal e uma colher de açúcar. Já a SRO é uma mistura para balancear os eletrólitos e glicose do organismo que pode ser adquirida em uma farmácia.

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+Leia também: Soro caseiro: saiba como prepará-lo e quando ele pode ser um aliado

Vale apostar em sucos para manter a hidratação, mas é importante evitar bebidas açucaradas como os refrigerantes, além de chás com efeito diurético, que acentuam a perda de água. Uma boa alimentação também deve ser mantida para garantir e repor os nutrientes necessários ao organismo.

Se em dois dias não houver melhora ou o paciente apresentar sangue nas fezes, dificuldades para se alimentar, muita sede ou diminuição de urina, a pessoa deve ser levada imediatamente a um serviço de saúde.

Lá, além de terapias de reidratação endovenosa, a causa do problema deve ser investigada a fundo, com anamnese e exames laboratoriais.

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O tratamento varia conforme a origem da diarreia, e pode envolver, entre outras abordagens, o uso de antibióticos, quando for confirmada uma infecção bacteriana, ou adequações no estilo de vida, caso se verifique uma doença crônica que esteja provocando as evacuações em excesso.

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