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Desde as primeiras semanas: quais são os sintomas de gravidez?

Nenhuma gestação é igual à outra, mas algumas experiências são recorrentes nessa fase tão importante da vida

Por Maurício Brum e Luana Pazutti
7 set 2024, 08h00
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  • Menstruação atrasada, enjoo, sensibilidade nos seios… Os sintomas clássicos de que uma gravidez está começando estão consagrados no imaginário popular, em filmes e na literatura. Mas eles estão longe de ser as únicas coisas que acontecem no corpo durante uma gestação.

    Com tantas mudanças hormonais e uma nova vida surgindo no útero, parece até mais fácil listar o que não muda durante esse período. Embora nem todo mundo vá sentir as mesmas coisas na mesma época (algumas gestantes podem até passar incólumes pelos sintomas típicos da gravidez), muitos sintomas podem ser mapeados de acordo com a etapa mais comum para surgirem.

    Conheça mais sobre o que esperar ao longo das várias semanas de gestação.

    +Leia também: Os medos das mães durante e após a gravidez

    Sintomas das primeiras semanas de gravidez

    Os primeiros sintomas se parecem com os de uma menstruação. Podem ocorrer:

    Por volta da terceira ou quarta semana, a mudança no seio, combinada ao atraso da menstruação costumam gerar a suspeita que leva muita gente a procurar um teste de gravidez.

    Entre as semanas 5 e 12, surgem o enjoo

    Nesse ponto, sintomas que poderiam ser confundidos com os da menstruação começam a dar lugar àqueles mais claramente identificados com a gestação propriamente dita. Os hormônios tornam as alterações de humor mais frequentes e é comum sentir mais cansaço.

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    Em geral, entre a sexta e oitava semanas começam a se estabelecer os sinais mais típicos da gravidez:

    Esses sintomas “do início” da gestação costumam ser mais fortes até o final do primeiro trimestre.

    Semanas 13 a 16: fase mais tranquila

    Muitas vezes, o segundo trimestre da gravidez costuma ser considerado o “mais fácil”: é o momento em que o corpo normalmente já se adaptou às alterações hormonais do início da gestação, sem que outras consequências físicas tenham aparecido de forma mais proeminente.

    No começo dessa etapa, os sintomas do início da gestação podem se tornar mais fracos e a pessoa pode se sentir com mais energia e libido do que antes, por exemplo.

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    +Leia tambémDesejo em baixa? Confira 6 causas e saiba como aumentar a libido

    Semanas 17 a 24: a barriga começa a aparecer

    A essa altura, a barriga começa a aparecer mais. O bebê já está desenvolvido o bastante para ser “notado”, por exemplo, com chutes. Entre os sintomas que podem dar as caras, estão:

    A qualquer momento após a 20ª semana, também podem se iniciar as “contrações de treinamento”, ou Braxton Hicks, que não são perigosas e podem aparecer em episódios recorrentes e aleatórios até o fim da gravidez.

    Semanas 25 a 32: incômodos variados

    A proximidade do terceiro trimestre vem acompanhada de outra leva de mudanças. Aqui, outra vez a libido pode ser derrubada, assim como podem ocorrer novos episódios de fadiga.

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    De modo geral, essa fase da gestação costuma ser acompanhada por mais incômodos de todos os tipos. Listamos abaixo alguns:

    Após a 28ª semana, novas alterações: a pressão arterial começa a subir, e a produção de colostro – o precursor do leite materno – se inicia, podendo “vazar” pelos mamilos em algumas situações.

    Semana 33 em diante, a reta final

    Na “reta final” da gestação, um bebê cada vez maior pode intensificar sintomas como azia, incontinência urinária e dores abdominais. O desconforto, cada vez mais, passa a atingir também a região pélvica.

    Episódios de Braxton Hicks se tornam mais frequentes. Informe-se com seu obstetra sobre a melhor maneira de diferenciar as contrações de treino de um início de trabalho de parto, já que nessa altura a criança pode vir a qualquer momento.

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    Acompanhamento pré-natal é fundamental

    É importante destacar que não existe uma regra universal para quais sintomas você vai sentir durante a gravidez, nem quando eles vão aparecer.

    A lista acima se baseia em uma média geral, mas algumas pessoas podem passar por isso antes, depois, ou até mesmo jamais ter alguns desses sintomas enquanto estão gestando.

    Sentir algo diferente fora de hora, ou não ter qualquer incômodo, não são necessariamente sinais de que algo está errado com a gravidez. Em todos os casos, é fundamental contar com acompanhamento pré-natal e sempre recorrer ao médico obstetra se houver dúvidas.

    Somente o profissional de saúde pode avaliar sua situação e indicar se há necessidade de exames ou tratamentos para algo que você esteja vivenciando.

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