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Emergência por dengue em SP: saiba o que muda na prática

A decisão facilita o acesso das cidades a recursos federais e estaduais, além de flexibilizar e acelerar a compra de medicamentos, insumos e equipamentos

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 fev 2025, 15h26
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Nebulização de inseticidas é uma das estratégias adotadas para conter danos da dengue (jcomp/Freepik)
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O governo de São Paulo decretou situação de emergência em saúde pública no estado, nesta quarta-feira, 19, devido à epidemia de dengue.

Em 2025, foram registrados mais de 124 mil casos e 113 mortes pela doença. Ainda de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 225 municípios paulistas já atingiram mais de 300 infecções por 100 mil habitantes. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

Na prática, o decreto facilita o acesso das cidades a recursos federais e estaduais. Além disso, garante uma maior flexibilidade para compra de medicamentos e insumos, facilidade para adquirir equipamentos como nebulizadores e mais agilidade para o enfrentamento das arboviroses.

+ Leia também: Saiba como aliviar a coceira da dengue

Por fim, cada gestão municipal poderá utilizar a medida estadual para decretar emergência em âmbito local, considerando o cenário epidemiológico.

Investimentos

O governo aproveitou a oportunidade para anunciar também um aumento do financiamento para internações de pacientes com dengue. O acréscimo de 20% nos recursos para média e alta complexidade impacta diretamente na assistência prestada pelos hospitais e unidades de saúde conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as regiões do estado.

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“O objetivo é garantir que cada município tenha a infraestrutura necessária para adotar as medidas certas no momento certo. Os reforços anunciados são para assegurar que os pacientes recebam a assistência necessária e que os municípios atuem adequadamente para o combate às arboviroses”, disse Paiva.

O estado investe ainda R$ 3 milhões na aquisição de 100 novos equipamentos de nebulização portátil e mais 10 de nebulização ambiental. Ao todo, o governo disponibiliza 730 máquinas portáteis e 55 pesadas para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue e também dos vírus Zika e chikungunya.

A secretaria de Saúde anunciou ainda reforços na aquisição de insumos, como sais de reidratação oral, soro fisiológico e antitérmicos para o tratamento.

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+ Leia também: Dengue: o que você pode comer e beber se estiver com a doença

Medidas de prevenção

A principal estratégia para ficar livre das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é a eliminação dos criadouros do mosquito. Em casa, basta uma verificação semanal para ajustar ou descartar potenciais abrigos de desenvolvimento do inseto.

Ações simples como tampar caixas d’água, ralos e pias, higienizar bebedouros de animais de estimação e retirar a água acumulada da bandeja externa da geladeira podem ajudar.

Pneus velhos e garrafas devem ser armazenados em local coberto, protegidos do contato com a água. Limpe as calhas, a laje e observe a presença de entulhos. Coloque areia nos vasos de plantas e nos cacos de vidro de muros que possam acumular chuva.

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Também é importante que crianças e adolescentes dentro da faixa etária preconizada tomem a vacina contra a dengue, disponível na rede pública.

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