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Dasa transforma o sistema de saúde por meio da inovação

A maior rede de saúde integrada do Brasil aprimora processos e ferramentas, facilitando a jornada de pacientes e médicos e antecipando soluções

Por Abril Branded Content
Atualizado em 19 out 2022, 14h57 - Publicado em 19 out 2022, 13h51

Até pouco tempo, termos como machine learning, inteligência artificial, genômica, impressão 3D e data analytics não faziam parte do universo da medicina. Mas, hoje em dia, eles integram uma jornada de cuidado que busca ser mais preditiva, preventiva e assertiva. Eficiência é palavra-chave em qualquer iniciativa, seja na busca de soluções diagnósticas, na elaboração de planos de tratamento ou na gestão de custos hospitalares.

Head de inovação aplicada e inteligência artificial na Dasa, o dr. Felipe Kitamura, radiologista, conta que a área é composta por médicos, cientistas de dados e engenheiros de software, que trabalham para fornecer ferramentas capazes de refinar diagnósticos e prever desfechos. “Na pandemia, criamos algoritmos para indicar com precisão, em uma tomografia de tórax, a porcentagem dos pulmões acometida pela Covid-19”, exemplifica. “Outra inovação avalia a idade óssea pela radiografia da mão e do punho. E há aquele algoritmo capaz de quantificar, também por tomografia, o volume de gordura abdominal, uma informação importante porque está relacionada ao risco de o indivíduo ter um infarto ou AVC no futuro”, observa. 

Felipe Kitamura
(Head de inovação aplicada e inteligência artificial na Dasa/Divulgação)

Para o dr. Victor Gadelha, head de inovações médicas em hospitais da Dasa, um dos destaques desenvolvidos pela empresa é o TeleStroke, serviço que possibilita o atendimento de casos suspeitos de AVC. “Com isso, levamos o conhecimento de um neurologista ao pronto atendimento de qualquer hospital”, afirma. “Também trabalhamos com startups para estabelecer a telecardiologia em nossos prontos-socorros. Neste momento, contamos com o tele-eletrocardiograma, com algoritmo que avalia se o paciente apresenta o risco de infarto. Este ano já foram emitidos mais de 3 000 laudos e o tempo para o diagnóstico com especialista tem sido inferior a dois minutos”, conta. No futuro o especialista prevê que o uso de inteligência artificial aplicada para agregar dados de múltiplas fontes, como prontuário eletrônico, informações genéticas e dispositivos wearables, permitirá criar um fenótipo digital dos pacientes capaz de prever eventos e melhorar os desfechos em saúde.

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Victor Gadelha
(Victor Gadelha, head de inovações médicas em hospitais da Dasa./Dasa/Divulgação)

A inteligência artificial está por trás também das iniciativas do Biodesign Lab, laboratório da Dasa em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Nosso objetivo é juntar tecnologias para realizar impressões 3D e bioimpressões, além de realidade expandida”, pontua o dr. Heron Werner, especialista em medicina fetal, obstetrícia e ginecologia do Alta Diagnósticos e do CDPI, marcas de medicina diagnóstica pertencentes à Dasa. “Fazemos manufatura aditiva, mais conhecida como impressão 3D, a partir de imagens de ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia, associadas à realidade expandida, com o emprego de inteligência artificial”, descreve o médico.

Heron Werner
(Dr. Heron Werner, especialista em medicina fetal, obstetrícia e ginecologia do Alta Diagnósticos e do CDPI./Dasa/Divulgação)

O trabalho da equipe multidisciplinar envolvendo engenharia e design tem como foco a medicina de precisão. “Um dos resultados mais recentes foi a separação dos bebês craniópagos, unidos pela cabeça. Em cada uma das nove etapas que fizeram parte do plano para a separação, usamos as tecnologias desenvolvidas no laboratório”, lembra o dr. Heron Werner. No processo, impressões em 3D de partes do cérebro das crianças foram usadas pelas equipes, que se encontravam no metaverso, inclusive com a participação de especialistas ingleses que tinham mais experiência nesse tipo de cirurgia. “Todo o planejamento foi feito com interfaces imersivas que permitiram discussão multidisciplinar, essencial para um caso complexo como esse”, ressalta o especialista.

O Biodesign Lab vem pesquisando também a impressão em 3D de órteses a partir de material reciclado de resíduos hospitalares. “Já no campo da bioimpressão, estudamos o uso de pele e articulações para utilização em medicina regenerativa”, diz o dr. Heron Werner. “E, desde 2012, trabalhamos em um projeto de impressão para grávidas com deficiência visual, o qual lhes permite acompanhar a evolução da gestação durante o pré-natal”, conta. A ideia é ampliar as pesquisas nessas tecnologias, levando esse conhecimento a todas as especialidades médicas. “Na cirurgia robótica, a ideia é contar com a projeção de exames, de forma holográfica, em pleno campo cirúrgico”, exemplifica.

No Hospital Nove de Julho, que integra a Dasa em São Paulo, as cirurgias robóticas são uma realidade e, desde 2012, a instituição conta com o robô Da Vinci, usado especialmente em procedimentos das áreas de ginecologia, urologia e cirurgia geral. Em 2017, entrou em cena um segundo equipamento, com diferenciais como selador de vasos e sistema de iluminação guiada por fluorescência. Isso sem contar o novo simulador Robotic, inédito em hospitais da América Latina, para treinamento de cirurgião e assistente ao mesmo tempo.

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Centro de comando na gestão dos hospitais

“São múltiplas e variadas as frentes em que a Dasa vem imprimindo a cultura de inovação como meio de promover a transformação da rede de saúde no país. Nosso modelo é oferecer o cuidado certo, na hora certa, de forma mais eficiente tanto do ponto de vista clínico quanto operacional”, diz Emerson Gasparetto, diretor-geral de negócios hospitalares e oncologia da Dasa. Para isso, foi criado o Núcleo de Operação e Controle (NOC), um centro de comando de onde é possível visualizar tudo o que acontece nas unidades da rede espalhadas por todo o Brasil. “Nossa inspiração veio da aviação, uma indústria similar à operação de um hospital, se considerarmos a complexidade, que exige total segurança para não colocar vidas em risco”, compara.

Emerson Gasparetto
(Emerson Gasparetto, diretor-geral de negócios hospitalares e oncologia da Dasa./Dasa/Divulgação)

Por meio do NOC, as equipes acompanham em tempo real a ocupação de leitos e o andamento da emergência no pronto atendimento, assim como a programação de cirurgias. “Seguimos dois pilares: acolhimento e jornada descomplicada para pacientes e profissionais da saúde”, conta Gasparetto. Os primeiros resultados do NOC já mostram, por exemplo, uma otimização no giro de leitos em mais de 20%, ou seja, o intervalo entre a desocupação da vaga por um paciente e a chegada de outro. “Focamos também a redução de desperdício, com uso racional de exames laboratoriais e de imagem”, afirma o executivo. “As ações têm impacto no cuidado e favorecem o melhor desfecho para os pacientes”, finaliza.

Agilidade com bons resultados

Na oncologia, a integração promovida entre setores já se revelou capaz de reduzir de 60 para 15 dias a jornada do paciente, do momento do diagnóstico ao início do tratamento. O aprimoramento do sistema vem permitindo o diagnóstico precoce de tumores mesmo quando o indivíduo busca atendimento por outras queixas. Se alguém é submetido a uma tomografia por causa de uma doença respiratória, como Covid-19, por exemplo, e é identificado um achado suspeito de câncer, o médico que solicitou o exame é acionado ou o paciente é contatado. A partir desse momento, tudo é facilitado, da realização de biópsia e testes genéticos, se forem necessários, ao tratamento mais adequado para o caso.

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Tudo isso é possível graças ao uso de dados e de inteligência artificial. No data lake da Dasa, estão reunidos mais de 6,4 bilhões de dados gerados em atendimentos em laboratórios ou hospitais. A análise dessas informações por IA permite o disparo, pelo Nav, plataforma digital de saúde da Dasa, de alertas sobre exames de rotina atrasados e outros eventuais gaps nos cuidados com a saúde, ajudando no engajamento do paciente. 

Genômica e o futuro da medicina diagnóstica

Na Dasa, os estudos genéticos estão sob a liderança do dr. José Eduardo Levi, superintendente de pesquisa, desenvolvimento e novos produtos, responsável pelo projeto Genov, de vigilância genômica por meio do sequenciamento das variantes do vírus da Covid-19. “Investir em vigilância genômica é fundamental para prever a chegada de variantes, avaliar os escapes vacinais e estudar apresentações clínicas anômalas da doença, sinal de que o vírus está mudando”, explica o cientista. “Temos sequenciamento e know-how para fazer isso, inclusive para monitoramento de outros agentes que ainda vão emergir, de forma a desenvolver e melhorar testes”, antevê.

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José Eduardo Levi
(Dr. José Eduardo Levi, superintendente de pesquisa, desenvolvimento e novos produtos./Dasa/Divulgação)

No campo das doenças raras, por sua vez, mapear o DNA do bebê ainda na barriga da mãe abre caminho para identificar alterações e antecipar intervenções que podem aumentar a chance de conter a progressão da doença já a partir do nascimento.

“Na oncologia, o DNA da célula tumoral presente no sangue propicia a realização de biópsia líquida para conhecer a genética do tumor, sem precisar de cirurgia ou biópsia convencional, mais invasiva”, segue o especialista. Nos casos de transplante de órgãos, a análise genética aumenta a probabilidade de saber mais precocemente o processo de rejeição ao órgão, possibilitando agir o quanto antes para o manejo do problema.

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“A ideia, em suma, é ter testes mais preditivos e trabalhar com saúde, não com doença”, conclui o dr. José Eduardo Levi

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