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Covid-19: pesquisa revela quais os principais medos ligados ao coronavírus

As subvariantes do vírus por trás da Covid-19 são o grande fator que tira a tranquilidade dos brasileiros hoje em dia

Por Lucas Rocha
Atualizado em 7 dez 2023, 16h31 - Publicado em 7 dez 2023, 16h28
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  • A pandemia de Covid-19 surgiu em 2020 – e logo provocou um medo generalizado do que até então era uma infecção praticamente desconhecida. Mas e hoje: qual o principal receio ligado ao coronavírus? Segundo um levantamento do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) com 1 840 brasileiros, feito a pedido da Pfizer, é o surgimento de novas variantes.

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    A pesquisa revela que metade dos entrevistados segue com alguns medos associados à Covid-19. Entre eles, o de novas cepas é mencionado por 24% – a resposta mais comum.

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    Esse receio é um pouco mais acentuado nas mulheres (28%) e nas pessoas entre 18 e 24 anos (também 28%). A menor porcentagem está entre os respondentes de 45 a 59 anos (19%) e moradores do Rio de Janeiro (15%).

    As variantes da Covid-19

    Com fácil capacidade de adquirir mutações, o Sars-CoV-2 deu origem a novas cepas, incluindo algumas com maior capacidade de transmissão.

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    Recentemente, duas novas sublinhagens de uma variante do coronavírus foram identificadas no Brasil. Chamadas JN.1 e JN.3, ambas são derivadas da Ômicron BA.2.86.

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    A JN.1, inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção global, correspondendo a 3,2% das detecções no mundo. Já a sublinhagem JN.3, que também surgiu recentemente no estado nordestino, vem sendo monitorada nos últimos meses pelo Ministério da Saúde nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

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    + Leia também: Covid-19: veja o esquema vacinal de acordo com idade e condição de saúde

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    Vacina bivalente contra a Covid-19 (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação)

    O que atrapalha o retorno aos postos

    O levantamento considerou como ciclo vacinal incompleto o recebimento de três doses, tendo como base a recomendação do Ministério da Saúde de quatro aplicações ou mais.

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    De acordo com ele, a maioria das pessoas que deixaram de completar o esquema acredita que as vacinas contra a Covid-19 são importantes e seguras:

    Então por que 32% não teriam tomado todas as doses? Para 25% dos consultados, um eventual “retorno da pandemia ou aumento de casos” seria o principal fator que levaria a completar a carteirinha. A falta de tempo foi mencionado por 14% dos respondentes, enquanto 11% alegaram que a obrigatoriedade seria uma motivação.

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    Em quarto lugar, está a falta de “confiança na eficácia ou segurança das vacinas”, com 7% das menções.

    + Leia também: OMS endurece recomendação contra ivermectina em diretriz sobre Covid-19

    Parte considerável das pessoas (45%) com o esquema vacinal incompleto possui consciência de que não está totalmente protegida com apenas algumas doses, mas 13% dizem que, como a pandemia acabou, deixaram de se preocupar.

    O ponto de alerta é: 20% dos ouvidos afirma que “nada faria com que completasse o esquema vacinal”. Na comparação com o total da amostra, nota-se que aqueles que rejeitam completar o ciclo vacinal são menos instruídos, têm menor renda familiar e são do sexo masculino.

    Vacinação infantil

    Praticamente metade da amostra tem filhos entre 6 meses e 17 anos (ou é responsável por alguém nessa faixa etária). O levantamento aponta que a 59% dessas crianças e jovens tomaram pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus.

    As principais razões para não completar o esquema dos filhos foi o medo de possíveis reações adversas da vacina (citado por 20% das pessoas) e a falta de motivação: 10% não veem necessidade de imunizá-los.

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    O Ministério da Saúde destaca que os eventos após a vacinação são leves ou moderados e, na grande maioria das vezes, não duram mais do que alguns dias, incluindo dor no local da injeção, febre, fadiga, dor de cabeça ou muscular, calafrios e diarreia.

    + Leia também: Covid-19 e as doenças reumáticas: preocupação ainda não acabou

    A análise revela ainda que quase 40% dos pais e mães não chegaram a conversar com o pediatra antes de tomar a decisão de vacinar ou não o filho, sendo que apenas 2% disseram que o pediatra recomendou não imunizar.

    De janeiro a outubro de 2022, o Brasil registrou uma morte por dia entre crianças de 6 meses a 5 anos diagnosticadas com a infecção, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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    Nova dose para públicos prioritários

    Com a identificação das novas sublinhagens do coronavírus no país, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação de uma nova dose da vacina bivalente para grupos prioritários.

    Poderão se vacinar novamente pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.

    As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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