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Confirmado: vacina da febre amarela é recomendada para Brasil inteiro

Todos os brasileiros sem contraindicação deverão, aos poucos, entrar na campanha de vacinação para evitar que a febre amarela se espalhe ainda mais

Por Maiana Diniz (Agência Brasil)
Atualizado em 11 fev 2019, 14h51 - Publicado em 22 mar 2018, 12h21

O Ministério da Saúde ampliou, para todo o território nacional, a recomendação para a vacina contra febre amarela. Antes disso, alguns estados da Região Nordeste e parte do Sul e Sudeste estavam livres dessa medida. Fora que, dos 23 estados dos quais a vacinação já fazia parte da rotina, nove tinham áreas parciais de recomendação – ou seja, alguns municípios estavam fora da estratégia.

O ministro Ricardo Barros explicou que a estratégia de ampliação é uma medida preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção para os brasileiros em geral, caso a área de circulação do vírus aumente. “Esperamos enfrentar o ciclo de febre amarela que ocorrerá no próximo verão com a população totalmente imunizada.”

Barros lembrou que, nos últimos dois anos, o número de mortes pela doença aumentou. Por isso, foi pensada uma estratégia para evitar que o problema se repita em 2019. “Então, propusemos à Organização Mundial da Saúde e à Opas a definição de que todo o território nacional passasse a ser área de vacinação permanente. Tivemos a aprovação e iniciaremos a estratégia para alcançar 90% de cobertura de vacinação contra febre amarela em todos os estados.”

Vacina fracionada ou com dose integral?

A meta é vacinar 77,5 milhões de pessoas em todo o país até abril de 2019. “A dose fracionada é autorizada quando há necessidade de imunização da população em uma velocidade rápida e cujo número de doses disponíveis não seja suficiente ou ponha em risco o nosso estoque estratégico. Foi autorizada a vacinação fracionada para São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Então esses estados que já têm autorização para a dose fracionada terminarão a cobertura de sua população com essa vacina”, disse Barros.

Segundo o ministro, as doses fracionadas têm a mesma efetividade da integral. Ainda assim, os demais estados seguirão com a versão normal do imunizante.

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Antes de buscar sua dose, só confira se você possui alguma contraindicação ou condição que, no mínimo, exige uma avaliação mais pormenorizada do médico. Nesse último caso estão incluídos, por exemplo, os pacientes com artrite reumatoide e as gestantes.

Quando ir ao posto e tomar a vacina

A estratégia de vacinação será feita de forma gradativa. Os estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia serão os primeiros a estender a vacinação para todos os municípios.

Segundo a previsão do Ministério da Saúde, em julho deste ano os estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul adotarão a vacina padrão em todos os municípios. Eles deverão imunizar 11,3 milhões de pessoas.

Em janeiro do ano que vem, a estratégia estende-se aos estados do Piauí, da Paraíba, de Pernambuco, do Ceará, de Alagoas, de Sergipe e do Rio Grande do Norte. Juntos, eles devem vacinar 25,3 milhões de brasileiros. O Maranhão, que já fazia parte da área de recomendação da vacina, não entra no cálculo.

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O secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Loureiro, informou que o Ministério da Saúde já solicitou um aumento na produção das doses da vacina ao laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz, e que o país tem estoque suficiente para cumprir o planejamento feito.

Número atualizado de casos de febre amarela

Entre os dias 1º de julho de 2017 e 20 de março deste ano, foram confirmados no país 1 098 casos de febre amarela, sendo que 340 resultaram em morte. No período de monitoramento anterior (julho de 2016 e 20 de março de 2017), foram confirmados 632 casos, com 201 mortes.

O estado com o maior número de casos confirmados é Minas Gerais, com 453 ocorrências e 152 mortes. Em seguida, vêm São Paulo, com 451 casos confirmados e 129 óbitos, e o Rio de Janeiro, com 188 casos e 68 mortes.

Esta nota foi publicada originalmente na Agência Brasil.

 

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