A obesidade é um problema em escalada que afeta um em cada cinco brasileiros e traz diversas consequências à saúde. Seu tratamento é desafiador, pois ainda há muitos estigmas relacionados ao assunto, em especial a ideia de que perder peso é questão de força de vontade.
Mas não é bem assim: a ciência mostra que o excesso de peso altera o funcionamento do corpo e dificulta o emagrecimento. Nesse cenário, remédios podem ajudar, incluindo novas classes que promovem perdas de peso inéditas, como destacou a reportagem de capa do mês de agosto, Furo na Obesidade.
Na enquete do mês, a maioria dos respondentes afirmou não precisar de medicamentos para essa finalidade. Cerca de 20% tomam fármacos com orientação médica, o que corresponde à parcela de indivíduos com obesidade na população. Bom sinal! Entretanto, tem quem se automedique e aqueles que não se tratam, embora precisem.
Ainda há o que melhorar no acesso e no uso consciente.
Palavra do leitor
A matéria sobre educação positiva publicada na edição de agosto está incrível. A repórter teve sensibilidade na escrita e selecionou profissionais capacitados que fizeram a diferença. Que forma leve de falar de educação, sem julgamentos ou imposição. Fiquei feliz de ver que uma das minhas referências de educação positiva, a Priscilla Montes, está nessa linda matéria. Deixo aplausos!
Danielle Rangel Campos, via Instagram, sobre a reportagem A Vez da Educação Positiva
Vocês chamaram a minha atenção sobre como a inteligência artificial tem sido testada e utilizada em UTIs brasileiras. São muitos os exemplos das vantagens, não apenas na gestão de instituições de saúde mas também na atuação do médico.
Rogerio Pires, via LinkedIn, sobre a matéria Tecnologias à Beira do Leito Ajudam a Salvar Vidas na UTI, publicada no site
O texto sobre crononutrição é um serviço público. Não fazia ideia de que os horários das refeições são tão importantes para a saúde. Fiz questão de compartilhar com a família e amigos próximos.
Marcos Charles, por e-mail, sobre a matéria Um Olho no Relógio, Outro no Prato, da edição de agosto
Chás e suplementos: o que realmente faz sentido tomar?
Difícil encontrar quem nunca tenha recebido uma indicação de chá para dormir melhor ou tratar doenças. Ou uma dica de suplemento para turbinar a imunidade e fortalecer os cabelos.
A busca por tratamentos mais “naturais” é uma constante, mas é preciso separar o joio do trigo. Nesse sentido, a equipe de VEJA SAÚDE tem produzido várias matérias sobre o tema, que visam esclarecer o que é verdade e o que é mito na sabedoria popular.
Falamos, por exemplo, dos chás para pegar no sono, que realmente podem ajudar no relaxamento — caso da camomila. E de outros que são famosos na internet, mas não dispõem de evidências a seu favor, como o de casca de banana.
Oferecemos também textos sobre suplementos, como os de coenzima Q10, vitamina B12, ômega-3 e muito mais. Sucesso de vendas, eles só deveriam ser usados sob orientação profissional. Para ler mais sobre o assunto, acesse nosso site e digite o nome do composto de interesse na busca.
Orfão do X?
Você deve saber que a rede social X, o antigo Twitter, foi suspensa no Brasil no início de setembro. Mas os fãs de plataformas baseadas em textos já têm outras opções à mão, em especial as redes Bluesky e Threads. VEJA SAÚDE já está nas duas, compartilhando as notícias mais importantes sobre medicina, fitness, alimentação, saúde mental…
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