Conexão: você faria um tratamento à base de cannabis medicinal?
Os tempos de tabu já se foram. Quase 80% dos participantes da nossa enquete afirmam que topariam uma terapia com cannabis
O uso terapêutico da cannabis é um fenômeno da medicina no Brasil e lá fora. Como mostramos na última edição de VEJA SAÚDE, trata-se de um mercado em ascensão e de um solo fértil para estudos.
Mas, em meio às evidências de eficácia e segurança do tratamento com a planta e seus canabinoides, tem gente se aproveitando para pregar curas insustentáveis e/ou ganhar dinheiro. Daí a proposta da reportagem de apresentar o panorama de pesquisas com a cannabis e o perigo de banalizar as prescrições.
E, veja só, nossa enquete comprova que o brasileiro está bem aberto a essa nova linha terapêutica: oito em cada dez respondentes topariam um tratamento com cannabis.
É digno de nota também que 13% dos entrevistados já tenham feito ou estão fazendo uso dos compostos da planta. Com a evolução dos estudos e da indústria canabinoide, é de esperar que muita gente venha usufruir dos seus efeitos confirmados pela ciência.
Palavra do leitor
Uma das melhores reportagens de saúde sobre cannabis medicinal publicadas nos últimos anos. Recomendo a leitura! [sobre a última matéria
de capa a respeito do uso terapêutico da cannabis]
Tarso Araujo, diretor-executivo da BR Cann
Belíssima matéria, bem completa! Fala sobre sistema endocanabinoide, situação legal, benefícios, mercado, assim como da banalização em certos meios, sem desmerecer o lado bom ou cair em discurso moralista.
Caio Cezar, via Twitter
Parabéns pela reportagem sobre a cannabis medicinal! Me tirou dúvidas e preconceitos. Uma abordagem séria, sem vieses ideológicos.
Maria Cristina Novelli, por e-mail
Louvável a iniciativa do Fórum VEJA SAÚDE sobre diabetes tipo 2. Nada como ouvir de viva voz os especialistas no tema. Vocês deveriam fazer mais vezes esses eventos virtuais.
Vilma Alves, por e-mail
Excelente aula sobre o diabetes! O lance é mudar e melhorar o estilo de vida e a alimentação.
Lúcia Gomes, via Facebook
Vem aí nosso Prêmio de Inovação Médica
Chega à quinta edição o Prêmio Dasa de Inovação Médica com VEJA SAÚDE, um radar dos avanços e das conquistas da ciência e da saúde brasileira. Podem indicar trabalhos para concorrer à distinção profissionais de saúde e pesquisadores de todo o país com projetos concluídos e resultados palpáveis nas seis categorias da premiação.
São contemplados estudos clínicos, desenvolvimento de programas e dispositivos médicos, campanhas populacionais, ações educativas, entre outras iniciativas que, de maneira inovadora, ajudam a cuidar dos brasileiros. Em 2022, o prêmio contará com uma categoria especial destinada a revelar personalidades que lideram esforços na medicina preventiva e preditiva para melhorar a saúde da mulher. Se você atua na área e deseja submeter um trabalho, escreva para o e-mail: premioinovacaomedica@gmail.com.
POR DENTRO DAS CATEGORIAS
Premiação revela projetos de impacto clínico, científico e/ou assistencial
Medicina social
Engloba ações assistenciais ou educativas concebidas por profissionais de saúde, órgãos públicos ou privados, com a proposta de conscientizar os cidadãos ou viabilizar seu acesso a uma boa saúde.
Prevenção
Primando pela promoção da saúde, envolve intervenções, ensaios clínicos e demais iniciativas com a meta da prevenção primária de doenças ou a redução do risco de problemas físicos e mentais.
Genômica
É voltada a pesquisas de ponta e o desenvolvimento de ferramentas capazes de aprimorar o conhecimento da genética e transpor seus achados para a prática médica.
Medicina diagnóstica
Contempla pesquisas e a criação ou o aperfeiçoamento de exames e metodologias nas áreas de análises clínicas, patologia, radiologia, diagnóstico por imagens e telediagnóstico.
Tratamento
Abarca estudos e soluções com propostas terapêuticas, visando à cura ou ao controle de doenças ou, ainda, promovendo a qualidade de vida dos pacientes com alguma patologia.
Healthtech
Dedicada a startups de saúde, busca premiar empresas que demonstrem resultados favoráveis e tangíveis por meio de um serviço ou um produto baseado em tecnologia e evidência científica.